Ataque de pânico é definido como um surto psicótico de medo, fobia ou desconforto intenso, que atinge seu pico em uma hora, ocorrendo quatro sintomas autonômicos ou cognitivos

Os ataques de pânico são paroxísticos e com desencadeante claro, que pode ser consciente ou inconsciente, sendo identificados com ajuda de psicoterapia

O ataque de pânico é súbito e ocorre a partir de um estado ansioso basal que vai aumentando em intensidade, a partir do contato com algo que cause muito medo ou angústia, por exemplo, no TOC, pode ser desencadeado por medo de contaminação ou sujeira

Pelo menos um dos ataques de pânico foi seguido de um mês (ou mais) de uma ou de ambas as seguintes características: apreensão ou preocupação acerca de ataques de pânico adicionais ou sobre suas consequências; ou mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos ataques

Em crianças, o medo ou ansiedade podem ser expressos por choro, ataques de raiva, imobilidade ou comportamento de agarrar-se

A agorafobia é um subtipo de fobia específica, caracterizada pelo medo de estar em locais abertos onde não seria possível ser socorrido em caso de um ataque de pânico

O medo, ansiedade ou esquiva são persistentes, com duração mínima de 1 mês

O medo e a ansiedade não causam sofrimento clinicamente significativo, ou prejuízo no funcionamento social ou profissional ao indivíduo

Deve haver a presença de delírios, alucinações, discurso desorganizado e comportamento catatônico, todos presentes concomitantemente, por um período inferior a um mês

Deve-se considerar sintoma do transtorno, qualquer mudança de comportamento, ainda que possa parecer um padrão de resposta culturalmente aceito, se o sintoma persistir por mais de uma semana

Dentre as especificações, deve-se mencionar se é o primeiro episódio ou se há presença de múltiplos episódios

Transtorno Psicótico Breve de início súbito é definido como uma mudança de um estado não psicótico para um estado claramente psicótico em duas semanas, geralmente sem um pródromo

Um episódio hipomaníaco completo, que surge durante tratamento antidepressivo (medicamento ou eletroconvulsoterapia), mas que persiste em um nível de sinais e sintomas além do efeito fisiológico desse tratamento não pode ser considerado episódio hipomaníaco característico de bipolaridade

Na hipomania, o episódio não é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional, ou para necessitar de hospitalização. Existindo características psicóticas, por definição, o episódio é maníaco

Se houver fuga de ideias ou pensamento acelerado e distratibilidade o quadro é de mania, pois na hipomania não se observam alterações na forma e no curso do pensamento, somente no conteúdo

Indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos caracterizam quadro de mania, pois são critérios de indicação para internação psiquiátrica

Pode ocorrer no contexto de vários transtornos mentais, incluindo transtorno do neurodesenvolvimento, bipolar, depressivo, psicótico, ou devido a outra condição médica

É definida pela presença de três ou mais, dentre as seguintes características psicomotoras: estupor, catalepsia, flexibilidade cérea, mutismo, negativismo, maneirismo, estereotipia, agitação, caretas, ecolalia e ecopraxia

Quando o indivíduo apresenta quadro de agitação psicomotora, ou alternância entre atividade motora reduzida e excessiva, o diagnóstico de catatonia deve ser excluído

Pode haver riscos potenciais decorrentes de desnutrição, exaustão, hiperpirexia e lesão auto ou heteroinfligida