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A disfagia pode ser frequentemente observada em indivíduos com distúrbios neurológicos e prejudica a deglutição de alimentos, o que pode levar a complicações como engasgos, desnutrição e aspiração pulmonar. A disfagia é muito comum, por exemplo, em pacientes com doença de Parkinson. Após realizada a avaliação e diagnosticada a presença da disfagia, segue-se a terapia.

I - Entre as manobras facilitadoras e voluntárias da deglutição, como estratégia de reabilitação, pode ser utilizada a manobra de Masako.
II - No Brasil, o tratamento da deglutição é realizado por fonoaudiólogos, por meio da utilização de métodos que visam à compensação e à reabilitação, quando possível, das alterações no processo de deglutição.
III - Um terapeuta que solicita ao paciente disfágico que, no momento da deglutição, coloque a língua para fora e a prenda com os dentes, favorecendo, desse modo, a elevação laríngea e a constrição faríngea, de forma a promover maior proteção das vias aéreas inferior, está aplicando a manobra de Masako, como estratégia de reabilitação.

Analisando a relação proposta entre a três asserções, assinale a alternativa CORRETA.
Uma paciente com queixa de dor miofascial, limitação de abertura bucal e disfunção das funções estomatognáticas iniciou o tratamento de fonoaudiologia. Como conduta, o fonoaudiólogo começou sua terapia com enfoque na redução da dor miofascial e da tensão corporal para adequação dos movimentos mandibulares e dos órgãos fonoarticulatórios, consequentemente melhorando as funções estomatognáticas. Foram passados alongamentos de todo o corpo, massagem na face e região cervical, termoterapia e adequação da função respiratória. Também foram transmitidos orientações e encaminhamentos para o serviço de odontologia e psiquiatria.

I - Pode-se afirmar que o caso é de um paciente com diagnóstico de DTM.
II - Pode-se observar que esse terapeuta teve uma conduta adequada e seu enfoque terapêutico foi o de proporcionar o relaxamento corporal e diminuir a dor nas regiões cervical e facial.
III - Em casos de pacientes com DTM, com presença de dor, tensão e limitação nos movimentos mandibulares, o primeiro objetivo da terapia deve ser a busca pelo alívio da dor e tensão e melhoras nos movimentos mandibulares.

Analisando-se a relação proposta entre a três assertivas, assinale a alternativa CORRETA.
A paralisia facial é a perda temporária ou permanente dos movimentos da mímica facial em decorrência do acometimento do nervo facial. São vários os fatores que influenciam a evolução das lesões do nervo facial. Entre as alternativas abaixo, qual pode ser considerada a condição que mais frequentemente provoca paralisia facial?
Cantar pode parecer algo natural, no entanto, contar com acompanhamento fonoaudiológico ao longo da carreira faz a diferença. De acordo com essa afirmação e baseado na terapia fonoaudiológica para profissionais da voz, analise as assertivas abaixo:

I - Além de evitar enfraquecimento e perda parcial ou total da voz, o trabalho desenvolvido pelo fonoaudiólogo auxilia na produção da voz com menos esforço, maior resistência e qualidade.
II - Uma das estratégias da terapia de voz, nesse caso, pode ser exercícios de respiração e controle vocal, além de trabalho para favorecer o conhecimento da fisiologia vocal.
III - No caso da terapia realizada para o canto, treinar a capacidade pulmonar pode contribuir para a projeção vocal, porém os trabalhos de condicionamento e resistência vocal não causam efeitos positivos.
IV - Com o objetivo de ampliar a gama de possibilidades vocais, podem-se trabalhar, na terapia vocal, a estética vocal e os efeitos e padrões de emissão.

É CORRETO apenas o que se afirma em:
A Resolução CFFa n.º 492, de 7 de abril de 2016 “Dispõe sobre a regulamentação da atuação do profissional fonoaudiólogo em disfagia e dá outras providências”. De acordo com a Resolução, é competência do fonoaudiólogo, na área de disfagia,

I - participar da equipe para a decisão da indicação e da retirada de vias alternativas de alimentação, quando classificado o risco de aspiração laringotraqueal.
II - atuar como perito ou auditor em situações que envolvam processo de avaliação e reabilitação da disfagia orofaríngea.
III - avaliar os parâmetros respiratórios fisiológicos como frequência respiratória, frequência cardíaca, ausculta cervical dos ruídos da deglutição e saturação de oxigênio, devido ao risco de complicações pulmonares ocasionadas pela disfagia orofaríngea.
IV - elaborar programas e ações de educação continuada para equipe multidisciplinar, cuidadores, familiares e clientes.
V - usar tecnologias e recursos terapêuticos no tratamento das desordens da deglutição/disfagia orofaríngea, tais como: indicação e adaptação de válvulas unidirecionais de deglutição e fala com e sem ventilação mecânica.

É CORRETO o que se afirma em: