uma ferida corto-contusa.

uma ferida contusa aberta.

um ferimento de tiro encostado.

um ferimento de saída de projétil de arma de fogo.

um ferimento de entrada de instrumento perfurocontundente a curta distância.

Instrumentos pérfuro-contundentes são aqueles que atuam por meio de uma ponta romba, por pressão, e produzem lesão em forma de túnel. São exclusivamente representados pelos projéteis de arma de fogo.

Instrumentos perfurantes são os que transferem sua energia cinética por meio de uma ponta, pressionando e afastando os elementos dos tecidos. O modo de ação dos instrumentos perfurantes está implícito em sua conceituação: a ponta atua por pressão e vai afastando as fibras dos tecidos à medida que se faz a penetração da haste.

Instrumentos cortantes são os que transferem sua energia cinética por deslizamento e leve pressão através de uma borda aguçada a que se dá o nome de gume ou fio. Qualquer objeto provido de gume pode atuar como instrumento cortante, sendo exemplos a navalha, cacos de vidro, folhas metálicas e até mesmo folhas de papel.

Instrumentos pérfuro-cortantes são os que transferem sua energia cinética por pressão, através de uma ponta, e por deslizamento, por meio de um ou mais gumes que seccionam as fibras dos tecidos.

Instrumentos cortocontundentes são os que, dotados de grande massa, transferem sua energia por meio de um gume. Ao contrário dos instrumentos cortantes, que atuam mais por deslizamento, os cortocontundentes agem principalmente por pressão. O gume força os tecidos perpendicular ou obliquamente, penetra e abre caminho para a cunha que constitui o instrumento.

Quando o projétil incide de modo muito obliquo, faz uma ferida provida de faixa extensa de escoriação.

Quando o tiro é dado a curta distância, ou à queima-roupa, somam-se as lesões produzidas pelo projétil, as alterações causadas pelo chamado cone de explosão, que é o conjunto de gases superaquecidos (chama), dos grãos de pólvora incombusta e dos resíduos da combustão.

O cone de explosão, causado pelo conjunto de gases superaquecidos (chama) dos grãos de pólvora incombusta e dos resíduos da combustão, tem o vértice voltado para o alvo e a base na boca da arma.

Nos tiros oblíquos, o cone de dispersão é interceptado num plano não perpendicular à sua altura.

Se o tiro for dado com a boca da arma encostada na pele, o aspecto será diferente, na dependência de existir, ou não, plano ósseo por debaixo da pele e da força com que o cano pressionar a região.

A embriaguez preordenada atenua a culpabilidade do indivíduo.

As novas legislações acerca de embriaguez alcoólica excluem todas as situações de imputabilidade relacionadas à embriaguez.

O diagnóstico médico-legal para a tipificação da embriaguez alcoólica permanece apenas como exame clínico, ficando o dispositivo bafômetro para o uso dos departamentos de trânsitos e das polícias rodoviárias e militares.

A fase da embriaguez em que há excitação tem relevância para a medicina legal, pois a pessoa pode cometer crimes omissivos, bem como ser molestado sexualmente.

A fase da embriaguez caracterizada por confusão e agitação é de interesse da medicina legal, pois há a possibilidade de prática de crimes comissivos.

Orla de escoriação é representada pela orla de detritos e impurezas que ficam retidas na pele quando o projétil passa por ela.

Trajetória é o percurso que o projétil de arma de fogo realiza no interior do corpo.

A lesão em sedenho ocorre quando o projétil de arma de fogo não penetra nas cavidades mais profundas do corpo, apenas contornam-nas (em que pese ter trajeto subcutâneo).

A lesão provocada por um disparo de arma de fogo a curta distância caracteriza-se pelos efeitos primários relativos somente às ações provocadas pelo projétil de arma de fogo.

Orlas excêntricas ocorrem em lesões apresentadas por projétil de arma de fogo e ficam dispostas em sentido perpendicular ao do disparo bem como apresentam a mesma espessura em todos os quadrantes.