doenças cardiovasculares, sobretudo após revascularização, por baixo débito de oxigenação cerebral.

hipotiroidismo central, por comprometimento hormonal global secundário à disfunção hipofisária.

doenças crônicas ou síndromes dolorosas, por relação direta a sintomas de desesperança.

disfunção erétil no homem ou frigidez na mulher, por relação direta a sintomas de desesperança.

A prioridade é iniciar o tratamento de hipertensão, podendo ser utilizado um betabloquedor como atenolol, que além de controlar a PA vai reduzir a frequência cardíaca e as sensações de palpitações, que são a queixa da paciente.

Apesar de não haver relação hereditária no transtorno depressivo, é importante questionar sobre ideações suicidas na paciente.

Pode-se enumerar os problemas reconhecidos na anamnese, e oferecer à paciente a abordagem por prioridades, ela escolhendo uma prioridade e você escolhendo outra, salientando que ela vai ser atendida de modo longitudinal, não havendo necessidade de se resolver tudo numa só consulta. Nesse caso, a melhor opção é iniciar pela abordagem da saúde mental.

O mais provável é que a alteração de PA e a taquicardia estejam relacionadas a ansiedade. Assim, uma opção razoável seria iniciar um ansiolítico, como a fluoxetina, associado a um inibidor de apetite, como a sibutramina.

A tentativa ocorreu na adolescência, por conflitos familiares

O planejamento, o método e a intenção foram de baixa letalidade

Há suporte familiar e social estáveis

O paciente tomou precaução para não ser descoberto ou não receber ajuda

lítio

topiramato

gabapentina

lamotrigina

oxcarbazepina

Valorizar mais o relato do paciente do que de familiares, uma vez que quanto maior o risco, mais o paciente tenta esconder seu planejamento para o suicídio.

Perguntar sobre a existência de planos para o futuro, uma vez que lembram o paciente sobre sua condição de desesperança.

Concluir que a presença de ambivalência, na qual o desejo de morrer e de ser resgatado coexistem, denuncia incoerência por parte do paciente.

Investigar com detalhes o grau de intencionalidade suicida, já que este pode ser interpretado como curiosidade mórbida, prejudicando a relação médico-paciente.