Filtrar
5 Questões de concurso encontradas
Página 1 de 1
Questões por página:
Os sociólogos de Frankfurt, do Institut für Sozialforschung, consideravam que as igrejas fazem uso da razão instrumental, escravizando o indivíduo social e domesticando-o.
Assinale a alternativa CORRETA.
Quando o poder produz consequências perceptíveis nos sujeitos, ele é:
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
Para analisar e criticar as relações de poder, não podemos atribuir-lhes uma qualificação pejorativa ou laudatória global, definitiva e unilateral. Pois elas funcionam em termos de jogos, com táticas e estratégias, mediante a norma e pelo acaso. Caracterizam fenômenos difusos e descentralizados, mais do que as batalhas a respeito das coerções estatais. Quando analisamos as relações de poder, estamos às voltas com um poliedro de inteligibilidade, no qual o número das faces não está definido previamente e não pode jamais ser considerado encerrado de pleno direito.
FOUCAULT, M. Ética, sexualidade e política.
RJ: Forense Universitária,2004, p.45-55.
Com base no trecho, pode-se dizer que as relações de poder
O filósofo Gérard Lebrun, em seu livro intitulado O que é o poder, discorre sobre diferentes abordagens do conceito de poder. Na apresentação da obra, tece considerações sobre o binômio poder/dominação, tendo como referência a obra de Michel Foucault. Escreve Lebrun:
Quando a questão é compreender como foi e continua sendo possível a resignação, quase ilimitada, dos homens perante os excessos do poder, não basta invocar as disciplinas e as mil fórmulas de adestramento que, como mostra Foucault, são achados relativamente recentes da modernidade. Sua origem e seu sucesso talvez se devam a um sentimento atávico dos deserdados, de serem por natureza excluídos do poder, estranhos a este – talvez derivem da convicção de que opor-se a ele seria loucura comparável a opor-se aos fenômenos atmosféricos. Ainda que o poder não seja uma coisa, ele se torna uma, pois é assim que a maioria dos homens o representa. É preciso situar a tese de Foucault dentro de seus devidos limites: o homem condicionado, adestrado pelos poderes, é o privilegiado, o europeu. Não é o colonizado, não é o proletário do Terceiro Mundo (assim como não era o proletário europeu do século XIX). Estes, o poder não pensa sequer em domesticar: domina-os – e muito de cima.
(LEBRUN, Gérard. O que é poder. São Paulo: Brasiliense,2004, p.08.)
Com base na reflexão desenvolvida por Lebrun, é correto afirmar que: