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O surrealismo, embora igualmente dedicado à rejeição da arte como era até então conhecida, igualmente dado a escândalos públicos e (como veremos) ainda mais atraído pela revolução social era mais que um protesto negativo: como seria de esperar de um movimento centrado principalmente na França, um país onde toda moda exige uma teoria. Na verdade, podemos dizer que, enquanto o dadaísmo naufragava no início da década de 1920 com a era de guerra e revolução que lhe dera origem, o surrealismo saía dela com o que se tem chamado de “uma súplica pela ressureição da imaginação, baseada no inconsciente revelado pela psicanálise, os símbolos e sonhos”.

(Eric Hobsbawm, Era dos extremos)
O excerto traz referências ao contexto
Sua obra escrita com propósito de divulgação e exaltação das riquezas do Brasil será a consolidadora definitiva da imagem do senhor de engenho e do complexo microcosmo social que ele encabeçava.
O início da descrição do que representava econômica, social e politicamente o senhor de engenho é um texto de prosa clássica com sabor da épica camoniana dos Lusíadas, com suas armas e barões assinalados e já definido magistralmente o conteúdo de toda Primeira Parte dedicada ao açúcar.
O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado por muitos.

[Laima Mesgravis, A sociedade brasileira e a historiografia colonial. Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva]


O excerto traz elementos da obra de
Houve um episódio curioso ocorrido no ano de 1971, num pequeno e longínquo povoado amazônico, durante a inauguração de um trecho da Rodovia Transamazônica. Sabemos que a própria rodovia é, hoje, uma imensa ficção, mas isto é um “detalhe”. A tal inauguração coincidiu com a exibição, no único cinema do povoado, de um filme sobre vampiros, que causou grande impressão sobre todos os habitantes. No dia da inauguração, foram vistos automóveis pretos, em grande número, certamente ligados à comitiva presidencial. Imediatamente espalhou-se a notícia por todo o povoado de que os vampiros estavam chegando à região, que já tinham atacado outros lugares oferecendo bombons às crianças, para, a seguir, agarrá- -las e chupar o seu sangue. Como consequência desses boatos, estabeleceu-se um pânico generalizado no povoado: homens agarrando suas armas, gente rezando, e mães desesperadas buscando seus filhos. (Elias Thomé Saliba. “Experiências e representações sociais sobre o consumo de imagens”. Em Circe Bittencourt (org.).O saber histórico na sala de aula. Adaptado)

Para Saliba, esse episódio permite
Esse autor foi bastante criticado por intelectuais brasileiros por sua fluidez conceitual e por ter tido um grande papel na elaboração e difusão de um poderoso sistema ideológico que elimina as contradições do processo histórico brasileiro em nome de uma pretensa harmonia social. De acordo com essa visão, devemos a ele o mito de um Brasil exemplarmente miscigenado e socialmente democrático. (Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história – Nove entrevistas)
O excerto trata de
“Em meados da década de 1950, subitamente, irrompeu dos catálogos (...) das gravadoras dirigidas aos negros pobres dos EUA, para tornar-se o idioma universal dos jovens, e notadamente dos jovens brancos”. Eric Hobsbawn. A Era dos Extremos.
Nesse trecho o autor está se referindo ao gênero musical