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Fragmento I

“O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe entre o círculo familiar e o Estado uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição.”

(Holanda,1995:141.)


Fragmento II

“Vivo e absorvente órgão da formação social brasileira, a família colonial reuniu, sobre a base econômica da riqueza agrícola e do trabalho escravo, uma variedade de funções sociais e econômicas. Inclusive, como já insinuamos, a do mando político: ou oligarquismo ou nepotismo, que aqui madrugou, chocando-se ainda em grafia foi utilizada como um exemplo válido para toda a sociedade brasileira.”

(Freyre,1994:22-23.)


Tendo em vista a análise dos fragmentos, a opinião dos consagrados autores e a realidade brasileira colonial, é possível inferir corretamente que as ideias

Leia o excerto a seguir.
“A guerra que Napoleão movia na Europa contra a Inglaterra, em princípio do século XIX, acabou por ter consequências para a Coroa portuguesa. Após controlar quase toda a Europa Ocidental, Napoleão impôs um bloqueio ao comércio entre a Inglaterra e o continente. Portugal representava uma brecha no bloqueio e era preciso fechá-la. Em novembro de 1807, tropas francesas cruzaram a fronteira de Portugal com a Espanha e avançaram em direção a Lisboa.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp,2009. p.66.
No excerto acima o autor faz referência ao contexto da
(Concurso Milagres/2018) “Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757, a pedir perdão publicamente diante da porta principal da Igreja de Paris, [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita carroça, na praça de Grève, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e sua cinzas lançadas ao vento” (IN: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: histórias da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes,1987, p. 11.) Observando o texto acima, assinale a única opção correta sobre as ações do Estado de punição de crimes, no final do século XVIII e início do XIX, na Europa:
"No século XVI, os Estados afirmam-se como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se, e por meio do imposto, da venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos ’produtos nacionais’. Esta múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a maré dos preços. O desenvolvimento dos Estados está assim diretamente ligado à vida econômica [...] Querendo-o ou não, são os maiores empreendedores do século."Braudel, Fernand. O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na época de Felipe II. Lisboa, Martins Fontes,1983. (Adaptado).
- Sobre a formação e desenvolvimento dos Estados Nacionais Modernos é correto afirmar:
[...]. Do Estado moderno, ‘da geração’, nas palavras de Hobbes, ‘daquele grande Leviatã, ou antes daquele Deus Mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz e defesa’, ousaria dizer, concluindo, que os italianos o criaram, os franceses e ingleses o desenvolveram e aos alemães restou o consolo de o interpretarem.
(FLORENZANO, Modesto. Sobre as Origens e o Desenvolvimento do Estado Moderno no Ocidente.p.37. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ln/n71/01.pdf. Acesso em 06/11/2019.)
No processo de formação do Estado Moderno,