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Poema de circunstância
Onde estão os meus verdes?
Os meus azuis?
O Arranha‐Céu comeu!
E ainda falam nos mastodontes,
nos brontossauros, nos tiranossauros
Que mais sei eu...
Os verdadeiros monstros, os Papões,
são eles os arranha‐céus!
Daqui
Do fundo
Das suas goelas,
Só vemos o céu, estreitamente, através de suas
empinadas gargantas ressecadas
Para que lhes serviu beberem tanta luz?!
Defronte
À janela onde trabalho
Há uma grande árvore...
Mas já estão gestando um monstro de permeio!
Sim, uma grande árvore... Enquanto há verde,
Pastai, pastai, olhos meus...
Uma grande árvore muito verde... Ah,
Todos os meus olhares são de adeus
Como o último olhar de um condenado!
(Mario Quintana. In: Literatura comentada. São Paulo: Nova Cultural,1990.)
“Defronte / à janela onde trabalho”. A ocorrência de crase vista no verso destacado possui a mesma justificativa observada em:
Leia as afirmativas a seguir acerca da frase presente na tirinha.
I. Caso o substantivo “vida” estivesse determinado, a ocorrência de crase seria invalidada.
II. Acentua-se o “às” de “às vezes” por se tratar de uma locução adverbial formada de substantivo feminino.
III. O uso do acento grave, sinal indicativo de crase, resulta da contração da preposição “a” exigida pelo termo subordinante com o artigo feminino “a”.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
O emprego do acento indicativo de crase em “à identidade brasileira” (L.8) justifica-se pela regência da forma verbal “emprestam” (L.7), que exige a preposição a, e pela presença de artigo definido feminino singular.
Na linha 1, o emprego do sinal indicativo de crase em “à Antártida” justifica-se porque o termo “envio” exige complemento regido da preposição “a” e o termo “Antártida” está precedido de artigo definido feminino.

