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A respeito das informações necessárias à análise de crédito, bem como das garantias, do controle e da qualidade das operações de crédito, julgue o item a seguir.

Empresas pequenas ou com poucos anos de existência, quando comparadas a empresas de grande porte e já consolidadas, têm maior possibilidade de obter crédito junto a instituições financeiras, haja vista seu potencial de crescimento e baixo risco.
A respeito da estrutura conceitual para relatório financeiro, julgue o item que se segue.

A manutenção do capital é uma dimensão financeira, devendo-se desconsiderar os aspectos de cunho operacional.

No que se refere à macroeconomia, julgue o seguinte item.


No modelo de Solow, o crescimento econômico de longo prazo é explicado apenas pelo aumento de fatores de produção, como capital e trabalho.

Nos últimos anos, as empresas brasileiras buscam uma transformação significativa com a crescente adoção dos princípios e práticas ASG (Ambiental, Social e Governança). Entretanto, tais princípios enfrentam desafios para serem implementados no país. Uma potencialidade e uma resistência aos princípios ASG na realidade brasileira advêm, respectivamente, de

Os textos abaixo, extraídos de pesquisas realizadas, respectivamente, por Pedro Ferreira de Souza e Marcelo Medeiros, especialistas em desigualdade socioeconômica, referem-se à fração média da renda nacional recebida pelo 1% mais rico da população no Brasil:


Texto I

As comparações corroboram que o Brasil é um dos países com maior concentração no topo, quiçá o que apresenta a maior. Por aqui, o 1% mais rico recebe em torno de 23% da renda total. Em outros países muito desiguais, esse percentual fica próximo a 20%, como nos Estados Unidos e na Colômbia. Nos países mais igualitários, ele não ultrapassa os 10%, como na França e no Japão [...]. O caráter inercial da desigualdade e sua tendência a mudar depressa apenas em situações de crise e ruptura podem ser vistos em muitos outros países. É raro observar mudanças prolongadas, graduais e profundas na fatia apropriada pelo topo da distribuição.

SOUZA, P. G. F. Uma história de desigualdade: a concentração de renda entre os ricos no Brasil – 1926-2013. São Paulo: Hucitec,2018. p.262. Adaptado.


Texto II

Quem quer entender desigualdade no Brasil tem que olhar para a desigualdade racial. Quem quer entender desigualdade racial tem que olhar para os ricos. Uma parte muito grande da desigualdade racial nos salários é dada pela diferença entre os trabalhadores de renda alta e os demais trabalhadores. As portas do mundo dos ricos são muito estreitas, mas para os negros elas estão praticamente fechadas e não vão se abrir sozinhas [...]. Os negros são uma minoria no grupo dos ricos e, entre eles, são os menos ricos. Não é simples explicar essa desigualdade sem passar seriamente pela ideia de racismo estrutural. Fatores que são tomados como determinantes da desigualdade em geral não conseguem predizer muito bem as chances de negros e brancos estarem entre os ricos. A raça, no entanto, ganha importância à medida que se vai para partes mais altas da pirâmide social. Ou seja, raça é uma barreira crescente, a qual se torna mais difícil de superar conforme as pessoas vão ficando mais ricas.

MEDEIROS, M. Os ricos e os pobres: o Brasil e a desigualdade. São Paulo: Companhia das Letras,2023. p.96-97. Adaptado.


A leitura dos textos permite concluir que, com respeito à desigualdade social,