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No Barroco, movimento literário do século XVII, a contradição é um tema recorrente e constante. O gosto pelas realidades opostas, pelo conflito e pelas contradições violentas está diretamente relacionado ao contexto socio-histórico. É possível verificar-se, na linguagem barroca, tanto na forma quanto no conteúdo, uma rejeição constante da visão ordenada das coisas. (Cereja & Magalhães,2005) A este respeito, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O homem barroco poderá, ou assumir uma atitude estoica perante a vida ou adotar um comportamento epicurista, de liberdade, de carpe diem, aproveitando o presente, livre de compromissos. ( ) Os temas são aqueles que refletem os estados de tensão da alma humana, tais como vida e morte, matéria e espírito, amor platônico e amor carnal, pecado e perdão. ( ) Visando a ampliar e a acentuar o sentido trágico desses temas, os autores utilizam uma linguagem de fácil acesso e entendimento, não havendo rebuscamentos ou figuras de linguagem.
Assinale a alternativa que traga, de cima para baixo, a sequência correta.
Um dos maiores problemas vividos pela tradição regionalista na literatura brasileira do pós-modernismo foi escolher a linguagem a ser empregada, se a variedade padrão ou a regional. A solução: misturar ambas, com o narrador empregando uma língua culta, com alguns termos regionais, e as personagens utilizando a linguagem típica da região, embora essa regionalidade se mantivesse, quase sempre, no nível do vocabulário. Guimarães Rosa, no entanto, apresenta inovações linguísticas à prosa regionalista (Cereja & Magalhães,2005) como: I. Recriou, na literatura, a fala do sertanejo tanto no plano do vocabulário como no da sintaxe e no da melodia da frase. II. Deu voz ao homem do sertão por meio do foco narrativo em 1ª pessoa, o discurso direito e o discurso indireto livre. III. A língua falada no sertão está presente em toda a obra. IV. Recria a própria língua portuguesa, por meio do aproveitamento de termos em desuso, da criação de neologismos, do emprego de palavras tomadas de empréstimo a outras línguas. V. Sua narrativa não faz uso de recursos mais comuns à poesia, como o ritmo, as aliterações, as metáforas e as imagens.
Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa incorreta.
Segundo Cereja & Magalhães (2005), os poetas de 30, livres da necessidade de combater o academicismo parnasiano, incorporaram em suas produções as conquistas formais por que tinham se empenhado os primeiros modernistas e sentiram-se à vontade para retomar algumas posturas antes rejeitadas. Assim, os procedimentos formais deste período eram: I. Uso de versos livres. II. Falta de pontuação. III. Simultaneidade de imagens; flashes da realidade, fragmentação. IV. Excesso de lógica. V. Linguagem simples, coloquial, prosaica.
Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa incorreta.
Sobre o Arcadismo analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. Identifica-se com os ideais do Iluminismo. II. Sob o ponto de vista ideológico, o Arcadismo pode ser visto como uma arte conservadora, entretanto, sob o ponto de vista estético, é uma arte revolucionária. III. Há o gosto pelo dia e pela claridade. IV. Os autores fazem uso do subjetivismo e pessoalidade. V. Os elementos da mitologia greco-latina são trazidos novamente aos poemas. VI. É feito o uso do decassílabo e do soneto. Estão corretas as afirmativas:
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Considere as seguintes comparações entre Vidas secas e Iracema, em seguida marque a opção correta. I. Vidas Secas e Iracema são textos que apresentam o foco narrativo em terceira pessoa e o narrador é onisciente. II. A necessidade de migrar é tema que Vidas Secas trata abertamente. O mesmo tema, entretanto, já era sugerido no capítulo final de Iracema quando, referindo-se à condição de migrante do personagem Moacir, “o primeiro cearense”, o narrador pergunta: “Havia aí a predestinação de uma raça? ” III. As duas narrativas elaboram suas tramas ficcionais a partir de indivíduos reais, cuja existência histórica, e não meramente ficcional, é documentada: é o caso de Martim e Moacir, em Iracema, e de Fabiano e Sinhá Vitória, em Vidas Secas. IV. Em ambos os livros, a parte final remete o leitor ao início da narrativa: em Vidas Secas, essa recondução marca o retorno de um fenômeno cíclico; em Iracema, a remissão ao início confirma que a história fora contada em retrospectiva, reportando-se a uma época anterior à da abertura da narrativa.