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Historicamente, os Guarani formavam um conjunto de povos com a mesma origem, falavam uma mesma língua, planejavam seus desenvolvimentos em um modo de ser que mantinha viva a memória de antigas tradições e se projetavam para o futuro, praticando uma agricultura muito produtiva, a qual gerava amplos excedentes que motivavam grandes festas, rituais e a coletividade no usufruto dos produtos, conforme determinava a economia de reciprocidade. Em 1500, quando os europeus chegaram nesta terra, ficaram maravilhados com a divina abundância que aqui encontraram. O povo Guarani continua vendo o mundo como uma região, as matas, animais, rios, e seguem o sol. Seu território é onde vivem, seu modo de ser, sua cultura milenar é seu território tradicional, historicamente ocupado pelos seus ancestrais, que se estende por parte da Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil. Mas o povo Guarani ocupa hoje apenas pequenas ilhas, pois os europeus que aqui chegaram se apossaram de praticamente todo o território que encontraram. O território, o solo que pisamos, é um tekoá, o lugar físico, o espaço geográfico varia conforme por onde nos movemos, sendo que permanece essa cultura de mobilidade.
ANTUNES, E. Nhandereko nhanhembo’e nhembo’ ea py. Sistema nacional de educação: um paradoxo do currículo diferenciado das escolas indígenas guarani da Grande Florianópolis. TCC: Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, UFSC,2015.
Sobre o assunto, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Todas as terras indígenas Guarani já foram demarcadas e homologadas no sul do país. II. O povo Guarani perdeu sua cultura, por isso não tem suas terras demarcadas no sul do país. III. O bem-viver Guarani está assegurado, pois as terras indígenas no sul já foram garantidas por lei. IV. O povo Guarani tem uma noção de território sem fronteiras, sendo o movimento no território parte essencial de sua vida e de seu bem-viver.
“A arte manual ultrapassou as fronteiras do pequeno povoado e é produzida em outras localidades da região do Jalapão e cidades do estado. O capim dourado só pode ser colhido entre 20 de setembro e 20 de novembro para que não entre em extinção. A colheita é regulamentada por lei que proíbe a saída do material in natura da região, somente em peças já produzidas pela comunidade local, visando, assim, a sustentabilidade ambiental, social e econômica do local.” (Disponível em: http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2013/10/pecas-de-capim-dourado-valem-mais-que-ouro-na-regiao-do-jalapao.html.)
A primeira aparição do capim dourado como artesanato para um grande público foi em 1993, na primeira edição da FECOARTE (Feira de Folclore, Comidas Típicas e Artesanato do Estado do Tocantins), realizada em Palmas-TO, mas sua origem está ligada à
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A análise de textos literários, bem como a comparação do fazer etnográfico com os estudos literários, faz parte do programa de pesquisa da antropologia clássica.
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A grande mobilidade espacial de parte cada vez maior das populações mundiais faz que seja necessário propor novas técnicas de pesquisa de campo, como a etnografia multisituada.
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Pierre Bourdieu, ao propor o conceito de habitus, pretende superar limitações encontradas tanto pelo estruturalismo quanto pela fenomenologia, por meio do que ele denomina uma teoria da prática.