Filtrar


Questões por página:
Diante do desafio de abordar a chamada pré-história no 6º ano, um docente organizou a ida de suas turmas ao Museu de Zoologia da USP, porque se recordava de lá ter visto diagramas da evolução humana e crânios de hominídeos.
A respeito das etapas de organização didática necessárias para estruturar a visita e valorizar o potencial educativo do acervo museológico, analise as afirmativas a seguir.
I. Antes da visita, na fase de planejamento, o docente visita antecipadamente o museu, elabora o roteiro de observação para seus alunos e propõe estudos prévios em sala de aula sobre o acervo que será observado no museu.
II. Durante a visita, na fase da observação e coleta de dados, o docente privilegia os objetos que ilustram os conhecimentos prévios e confirmam o conteúdo do livro didático adotado, auxiliando na memorização das informações sobre a pré-história.
III. No retorno para a escola, na fase de avaliação e socialização dos dados coletados na visita, o docente organiza rodas de conversa para que os alunos apresentem aos colegas suas observações e lembranças da visita, aproveitando a oportunidade para sanar eventuais dúvidas.
Está correto o que se afirma em
Leia a citação a seguir:
“20 de julho de 1955. Preparei a refeição matinal. Cada filho prefere uma coisa. Já que não posso dar aos meus filhos uma casa decente para residir, procuro lhe dar uma refeição condigna. Terminaram a refeição. Lavei os utensílios. Depois fui lavar roupas. Eu não tenho homem em casa. É só eu e meus filhos. Mas eu não pretendo relaxar. O meu sonho era andar bem limpinha, usar roupas de alto preço, residir numa casa confortável, mas não é possível. Eu não estou descontente com a profissão que exerço. Já habituei-me andar suja. Já faz oito anos que cato papel. O desgosto que tenho é residir em favela.”
Adaptado de JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática,2019.
Sobre o uso de testemunhos literários em sala de aula, estão corretas as afirmativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Leia a pergunta feita à historiadora Natalie Zemon Davis.


Seu livro O retorno de Martin Guerre, de 1983, gerou muitos debates, e ao lado de Montaillou, de Le Roy Ladurie, e O queijo e os vermes, de C. Ginzburg, tem sido elogiado como pertencente à tradição pós-modernista em historiografia.


(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke, As muitas faces da história – Nove entrevistas,2000)



As obras citadas fazem parte da chamada

É muito recentemente que historiadores brasileiros têm se debruçado sobre a revisão e a reescrita de toda história, isto é, dos acontecimentos no processo histórico e das versões historiográficas sobre esse processo.
[Eduardo França Paiva. De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil. Em Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História,2001]

A partir do artigo, é correto afirmar que
Poucos historiadores hoje vivos são tão originais e poucos escrevem tão bem quanto ele e ainda menos compartilham de sua notável amplitude de interesses. Seu primeiro livro, Os andarilhos do bem: feitiçaria e cultos agrários nos séculos XVI e XVII (1966), publicado quando tinha 27 anos de idade, já foi um trabalho extremamente polêmico e inovador. Foi, no entanto, O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição (1976), o estudo da cosmologia de um moleiro do século XVI (também interrogado pela inquisição sob a acusação de heresia), que tornou esse historiador internacionalmente famoso.
Foi a partir dessa obra que, a despeito de seu horror por etiquetas, ele ficou conhecido como um dos líderes da chamada “micro-história”.

(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história. Nove entrevistas. Adaptado)

O excerto faz referência ao historiador