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“Em meio ao processo de consolidação do Estado Nacional, assinalado por disputas regionais, coube ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro o dever de uma história tida como oficial.” (MONTEIRO, Luíra Freire. Retórica da Alteridade: Portugal e Retórica da Alteridade portugueses na historiografia brasileira. São Paulo: Hedra,2016, p.19).

Considerando que o fazer historiográfico, no século XIX, privilegiava a história da nação, narrando ações políticas, militares e de guerras, analise as proposições a seguir:

I- A ideia de que a missão da história era preservar a memória das vidas e feitos dos grandes homens do passado esteve presente na narrativa dos historiadores do século XIX no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro contribuindo diretamente no fazer histórico no espaço escolar durante décadas.
II- No Positivismo compete ao historiador essencialmente coletar e recuperar os documentos escritos, fazer uma análise minuciosa, sem interpretação, buscando formular uma verdade única e absoluta.
III- A Escola dos Annales, embora repense o conceito de documentos históricos, defende ainda a concepção de que o tempo histórico é estático e linear, não admitindo que o tempo histórico tenha ritmos diferenciados.

É CORRETO o que se afirma apenas em:

“Além de suas renovadoras críticas à racionalidade moderna, ao autoritarismo e ao totalitarismo político (inclusive a vertente stalinista da época) os temas privilegiados (...) e que interessam mais propriamente a uma História Cultural voltam-se para a cultura de massas, para o papel da ciência e da tecnologia na sociedade moderna, para a família e a sexualidade. Aparece ainda um especial interesse pelos problemas relacionados à alienação, à perda de autonomia do sujeito na sociedade industrializada.” (Barros, José D'Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis. Vozes 2004. P.71)


Estamos falando da tendência do Materialismo Histórico que propôs uma radical renovação do marxismo e que incorporou diálogos com a Psicanálise e com as teorias da Comunicação. Este grupo de intelectuais que muito contribuiu para um tratamento mais diversificado da cultura é a:

“A Alemanha produziu a filosofia da história e seu antídoto: Hegel e Ranke são respectivamente, os maiores representantes da filosofia da história e da história cientifica.” (Reis, José Carlos. A História entre a filosofia e a ciência. São Paulo. Ática.1996. p.11)

Tendo como premissa as concepções sobre história no século XIX, analise as proposições a seguir.


I- A história, para Ranke, era o reino do Espírito, que se manifestava de forma individual. Há uma ligação entre individualidades particulares – os indivíduos – e individualidade coletivas – nações e épocas: uma harmonia, uma individualidade integral, que não é estática, mas trabalhada por tendências que lhe dão sentido.


II- A escola histórica científica alemã é iluminista. Não é o espírito que produz a história, mas o povo nação e os seus líderes instalados no Estado. O iluminismo que sustentará esta historiografia será aquele evolucionista, progressista e gradualista.


III- Dilthey comunga fortemente com o pensamento rankeano e afirma que a objetividade histórica é sempre possível desde que se pratique o método erudito do apego aos fatos objetivos.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Londrinos descobrem cemitério do século XVI debaixo do Centro


As escavações para uma nova linha de trem revelaram uma surpresa em Londres. Debaixo do centro financeiro da cidade, foi descoberto um cemitério do século XVI, com milhares de esqueletos. Os passageiros que circulavam pelos trens da cidade não sabiam que estavam transitando acima dos restos mortais de antigos moradores.”


Fonte (adaptada): http://g1.globo.com/bom-dia- brasil/noticia/2013/08/londrinos-descobrem-cemiterio-do-seculo-xvi-debaixo-do-centro.html


Qual é o intervalo de tempo que compreende o século XVI?

Quanto a cultura e o tempo, marque a alternativa INCORRETA.