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Há pelo menos duas histórias: a da memória coletiva e a dos historiadores. A primeira é essencialmente mítica, deformada, anacrônica, mas constitui o vivido desta relação nunca acabada entre o presente e o passado. É desejável que a informação histórica, fornecida pelos historiadores de ofício, vulgarizada pela escola (ou pelo menos deveria sê-lo) e os massmedia [meios de comunicação social], corrija esta história tradicional falseada. (Jacques Le Goff. História e Memória, p.29. Adaptado)
Interpretando-se o trecho acima, pode-se afirmar que a história:
A chamada Escola dos Annales é um movimento historiográfico do século XX que se constitui em torno do periódico acadêmico francês Annales d'histoire économique et sociale, tendo se destacado por incorporar métodos das Ciências Sociais à História. Fundada por Lucien Febvre e Marc Bloch em 1929, propunha-se a ir além da visão positivista da história como crônica de acontecimentos, substituindo o tempo breve da história dos acontecimentos pelos processos de longa duração, com o objetivo de tornar inteligíveis a civilização e as mentalidades.
Entre as obras de maior destaque daqueles que compuseram o movimento dos Annales, encontram-se:
“A construção discursiva remete, portanto, necessariamente, às posições e às propriedades sociais objetivas, exteriores ao discurso, que caracterizam os diferentes grupos, ou classes sociais que constituem o mundo social” (CHARTIER, Roger. Estudos Históricos,1[13],1994, p.106.)
No trecho acima, Chartier está fazendo um contraponto a concepções conhecidas como:
O Patrimônio Imaterial é composto pelos bens culturais intangíveis da humanidade, bens que são de grande importância para a preservação da identidade cultural e são transmitidos de geração em geração. São exemplos de Patrimônio Imaterial:
Um dos grandes erros cometidos por muitos historiadores é o anacronismo, que consiste basicamente em uma forma equivocada de tentarmos avaliar um determinado tempo histórico. De modo geral, isso ocorre quando