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Os novos subespaços não são igualmente capazes de rentabilizar uma produção. Cada combinação tem sua própria lógica e autoriza formas de ação específicas a agentes econômicos e sociais específicos. Os lugares se especializam, em função de suas virtualidades naturais, de sua realidade técnica, de suas vantagens de ordem social. Isso responde à exigência de maior segurança e rentabilidade para capitais obrigados a uma competitividade sempre crescente. Isso conduz a uma marcante heterogeneidade entre as unidades territoriais, com uma divisão do trabalho mais profunda e, também, uma vida de relações mais intensa.
Fonte: SANTOS, M. A natureza do espaço: tempo e técnica, razão e emoção. São Paulo: Edusp,2008.
O fragmento acima se trata das disputas entre subespaços, no âmbito da lógica capitalista, que se evidencia com a internacionalização das economias e a dinâmica das empresas multinacionais. Esse processo é conhecido como
Desde que o capitalismo retomou sua expansão pelo mundo, em seguida à Segunda Grande Guerra Mundial, muitos começaram a reconhecer que o mundo estava se tornando o cenário de um vasto processo de internacionalização do capital. Algo jamais visto anteriormente em escala semelhante, por sua intensidade e generalidade. O capital perdia parcialmente sua característica nacional, tais como a inglesa, norte-americana, alemã, japonesa, francesa ou outra, e adquiria uma conotação internacional. Ao mesmo tempo em que começavam a predominar os movimentos e as formas de reprodução do capital em escala internacional, este capital alterava as condições dos movimentos e das formas de reprodução do capital em âmbito nacional. Aos poucos, as formas singulares e particulares do capital, âmbitos nacional e setorial, subordinaram-se às formas do capital em geral, conforme seus movimentos e suas formas de reprodução em âmbito internacional. IANNI, O. Teorias da Globalização.9 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2001.
O processo de que trata o texto está intimamente ligado à
Uma nova economia surgiu em escala global no último quartel do século XX. Chamo-a de informacional, global e em rede para identificar suas características fundamentais e diferenciadas e enfatizar sua interligação. É informacional porque a produtividade e a competitividade de unidades ou agentes nessa economia dependem basicamente de sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada em conhecimentos. É global porque as principais atividades produtivas, o consumo e a circulação, assim como seus componentes, estão organizados em escala global. É rede porque, nas novas condições históricas, a produtividade é gerada, e a concorrência é feita em uma rede global de interação entre redes empresariais. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra,1999. (Adaptado).
Conforme evidenciado no texto, o espaço econômico do final do século XX
A globalização também pode ser entendida como um processo complexo que envolve relações econômicas entre países, a integração espacial e instrumentos tecnológicos cada vez mais eficientes. Dessa forma, observa-se que os processos de produção na globalização estão ligados diretamente
“A Nigéria ultrapassou a África do Sul como a maior economia africana depois de uma revisão de cálculos que quase dobrou seu PIB, elevando-o a mais de US$ 500 bilhões, segundo dados do órgão de estatísticas daquele país. A maioria dos governos revê os indicadores para o cálculo do PIB de tempos em tempos para refletir mudanças na produção interna de seus países, mas a Nigéria não fazia uma alteração desde 1990. Com isso, setores como o e-commerce, a telefonia celular e a profícua indústria de filmes conhecida como "Nollywood" - que, aliás, representa 1,4% do PIB - tiveram de ser rebalanceados para obter uma melhor avaliação da economia nigeriana”. (Folha de S. Paulo,9/04/2014)
Considerando o fragmento de texto acima e os múltiplos aspectos por ele suscitados, julgue os itens que se seguem sobre o continente africano e marque a INCORRETA.