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Regionalizar é delimitar áreas, no território ou no espaço geográfico, que possuam características semelhantes.” Sobre a divisão político-territorial do Brasil, é INCORRETO afirmar que:
Quando os portugueses atracaram suas embarcações no litoral sul do atual estado da Bahia, no início do século XVI, encontraram alí os indígenas, habitantes que ocuparam, havia muito tempo, o território que viria a ser o Brasil.” Sobre os índios, é correto afirmar que:
Por que foi entre os dispersos e relativamente pouco adiantados habitantes das partes ocidentais da massa terrestre da Eurásia que ocorreu um processo incessante de desenvolvimento econômico e inovação tecnológica que faria dessa região o líder mundial e militar do mundo? É uma pergunta que tem estimulado os estudiosos e observadores há séculos.
(KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potências: transformação econômica e conflito militar de 1500 a 2000. Rio de Janeiro: Elsevier,1989, p.26)
O texto faz referência ao excepcionalismo europeu, caracterizado pela superação de inúmeras dificuldades até a conversão da Europa em principal centro irradiador do processo civilizatório. Estão entre as principais dificuldades enfrentadas pela Europa, para atingir o seu excepcionalismo histórico,
O pensamento moderno ocidental é um pensamento abissal. Consiste num sistema de distinções visíveis e invisíveis, sendo que as invisíveis fundamentam as visíveis. As distinções invisíveis são estabelecidas através de linhas radicais que dividem a realidade social em dois universos distintos: o universo ‘deste lado da linha’ e o universo ‘do outro lado da linha’. A divisão é tal, que o ‘outro lado da linha’ desaparece enquanto realidade; torna-se inexistente, e é mesmo produzido como inexistente. Inexistência significa não existir sob qualquer forma de ser relevante ou compreensível. Tudo aquilo que é produzido como inexistente é excluído de forma radical porque permanece exterior ao universo que a própria concepção aceita de inclusão considera como sendo o Outro. (DOS SANTOS, Boaventura e MENESES, Maria Paula. Epistemologia do Sul. São Paulo: Cortez,2010, p.31-32).
Para Boaventura dos Santos e Maria Paula Meneses, a existência das linhas abissais por todo o período moderno não significa que elas tenham permanecido fixas. Nos dias atuais, as linhas globais que dividem os dois lados podem ser observadas
Ratzel vai ser um representante típico do intelectual engajado no projeto estatal; sua obra propõe uma legitimação do expansionismo bismarckiano. Assim, a Geografia de Ratzel expressa diretamente um elogio do imperialismo, como ao dizer, por exemplo: “Semelhante à luta pela vida, cuja finalidade básica é obter espaço, as lutas dos povos são quase sempre pelo mesmo objetivo. Na história moderna a recompensa da vitória foi sempre um proveito territorial”. MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica.19. ed. São Paulo: Annablume,2003.
Friedrich Ratzel é um dos mais importantes precursores do pensamento geográfico, com grande contribuição na compreensão do conceito de território, pois, num contexto de legitimação do expansionismo alemão no século XIX, evidenciou a importância da ligação entre Estado e espaço, a partir de princípios básicos do(a) chamado(a)