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(Disponível em:https://www.peronismo+argentino&biw=1920&bih=935&source=ovo&imgrc= ?s8u28lj_wjjfM%3A.)

 

A imagem mostra Evita e à sua esquerda o presidente Juan Domingo Perón que com seu apelo popular, usualmente dirigido aos “descamisados” da nação argentina, ganhou as eleições de 1946. A sua perspectiva política combinava elementos de traço populista e mecanismo de centralização do poder. O poder de intervenção estatal aliado ao notável desenvolvimento econômico trouxe um cenário marcado por algum tempo por baixos preços e altos salários. A respeito desse período conhecido como “Peronismo” na Argentina, analise as afirmativas.

I. O governo dos EUA boicotou o governo de Peron, em razão da simpatia daquele presidente pelos países do eixo na II Guerra Mundial.

II. A sua perspectiva política combinava elementos de traço populista e mecanismo de centralização do poder, atuando diretamente na economia.

III. Elementos paternalistas e nacionalistas de Juan Perón andavam de mãos dadas com um governo liberal que apoiava protestos públicos e tinha um sistema político pluripartidarista.

IV. Com apoio da URSS, através de um golpe, Juan Perón, mesmo sem amplo apoio popular, retomou o poder e governou por mais de 15 anos.

 

Estão corretas as afirmativas

No texto a seguir, o autor Pablo Gonzalez Casanova realiza uma síntese do movimento operário latino-americano nas primeiras décadas do século XX:

“A maioria dos trabalhadores continuava submetida a relações servis ou parecidas com a escravidão. Os trabalhadores 'livres' assalariados e organizados viviam separados do resto. Nos países da Bacia do Prata e em algumas regiões industriais do Brasil, como em São Paulo, o isolamento era devido sobretudo à nacionalidade e à língua: havia trabalhadores italianos e alemães.

Nas empresas imperialistas que operavam no México e em outras partes da América Latina onde havia população negra e indígena, os trabalhadores qualificados e permanentes eram geralmente estrangeiros, separados do resto mediante salários e tratamento especial. Sempre que existiam diferenças raciais, estas eram utilizadas pelas classes dominantes para dividir os trabalhadores. Por outro lado, as minas e plantações isolavam geograficamente importantes núcleos de trabalhadores. (...)"

São dificuldades que a classe trabalhadora encontrava para se unir e se organizar:

“Os argentinos recordam hoje,24 de março, a instalação, em 1976, da mais sanguinária Ditadura Militar da América do Sul. Organizações de defesa dos Direitos Humanos, associações civis, partidos políticos e sindicatos realizarão cerimônias para recordar os 30 mil civis assassinados pela Ditadura.” (Disponível em: http://internacional.estadao.com.br/blogs/ariel-palacios/ditadura-argentina-a-mais-sanguinaria-da/.) Sobre a instalação e permanência da ditadura na Argentina, é correto afirmar que:
O processo de implantação da ditadura no Chile, em meados da década de 1970, foi engendrado por militares, num clima de radicalização entre esquerdas e direitas. O país tornou-se uma ditadura a partir:
“Aquela sociedade potosina, enferma de ostentação e desperdício, só deixou na Bolívia a vaga memória de seus esplendores, as ruínas de seus templos e palácios, e oito milhões de cadáveres de índios. [...] Em nossos dias, Potosí é uma pobre cidade da pobre Bolívia: a cidade que mais deu ao mundo e a que menos tem, como me disse uma velha senhora potosina, envolta num quilométrico xale de lã de alpaca, quando conversamos à frente do pátio andaluz de sua casa de dois séculos. Esta cidade condenada à nostalgia, atormentada pela miséria e pelo frio, é ainda uma ferida aberta do sistema colonial na América: uma acusação ainda viva.” (GALEANO, Eduardo.1979. p.44.)
O trecho contundente de Eduardo Galeano, do seu livro “As veias abertas da América Latina”, traz como crítica principal: