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“Além de suas renovadoras críticas à racionalidade moderna, ao autoritarismo e ao totalitarismo político (inclusive a vertente stalinista da época) os temas privilegiados (...) e que interessam mais propriamente a uma História Cultural voltam-se para a cultura de massas, para o papel da ciência e da tecnologia na sociedade moderna, para a família e a sexualidade. Aparece ainda um especial interesse pelos problemas relacionados à alienação, à perda de autonomia do sujeito na sociedade industrializada.” (Barros, José D'Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis. Vozes 2004. P.71)


Estamos falando da tendência do Materialismo Histórico que propôs uma radical renovação do marxismo e que incorporou diálogos com a Psicanálise e com as teorias da Comunicação. Este grupo de intelectuais que muito contribuiu para um tratamento mais diversificado da cultura é a:

“A Alemanha produziu a filosofia da história e seu antídoto: Hegel e Ranke são respectivamente, os maiores representantes da filosofia da história e da história cientifica.” (Reis, José Carlos. A História entre a filosofia e a ciência. São Paulo. Ática.1996. p.11)

Tendo como premissa as concepções sobre história no século XIX, analise as proposições a seguir.


I- A história, para Ranke, era o reino do Espírito, que se manifestava de forma individual. Há uma ligação entre individualidades particulares – os indivíduos – e individualidade coletivas – nações e épocas: uma harmonia, uma individualidade integral, que não é estática, mas trabalhada por tendências que lhe dão sentido.


II- A escola histórica científica alemã é iluminista. Não é o espírito que produz a história, mas o povo nação e os seus líderes instalados no Estado. O iluminismo que sustentará esta historiografia será aquele evolucionista, progressista e gradualista.


III- Dilthey comunga fortemente com o pensamento rankeano e afirma que a objetividade histórica é sempre possível desde que se pratique o método erudito do apego aos fatos objetivos.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Considerando o universo religioso na América portuguesa, é CORRETO afirmar que:

“Papado e império na Idade Média. Eis aqui dois projetos universais para uma mesma Cristandade Ocidental que começa a se consolidar desde os primórdios medievais.” (Barros, José D'Assunção. Papas, imperadores e hereges na Idade Média. Petrópolis. Vozes.2012. p.149). Tendo como premissa este fragmento, avalie as assertivas a seguir.


I- No século VIII da era cristã, os dois projetos universais se consolidaram enquanto antagônicos e tomaram rumos diferentes: o de expansão dos reino Franco e o de universalismo espiritual da Igreja Romana sobre as populações cristãs do Ocidente.


II- A ascensão do reino Franco na Europa ocorreu num contexto em que a Igreja Romana, detentora de um vasto território temporal na parte central da Itália, via-se afrontada por duas grandes ameaças, os povos lombardos e o Império Bizantino que controlava a Igreja Cristã Oriental.


III- Homem reformador e consciente das transformações de seu tempo, o Papa Gregório VII, percebeu que a sobrevivência e as possibilidades de desenvolvimento da Igreja, enquanto instituição, dependia de resolver algumas questões, entre estas podemos destacar a necessidade de fixar a autonomia da Igreja em relação ao Império.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

O poeta baiano Gregório de Matos e Guerra é um dos representantes do século XVII. Considerando a realidade social setecentista na América portuguesa, avalie as proposições a seguir.


I- Gregório de Matos expressou um olhar crítico em poemas que descreviam as contradições do ambiente colonial, criticava o dogmatismo católico, chamando a atenção para a influência e hipocrisia de muitos cristãos que se mostravam mais preocupados com seus lucros e poderes.


II- As irmandades representavam, juntamente com as ordens religiosas, os únicos espaços que permitiam a participação de negros escravos no contexto colonial e que podiam ascender socialmente.


III- A escravidão negra já estava consolidada na Bahia setecentista. O sexo com escravas não era mal visto pelos colonizadores, pois o corpo da escrava e o pleno controle desse corpo pertencia ao senhor.


É CORRETO o que se afirma: