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Cargo: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Ano: 2013
Atenção: Para responder às questões de números 8 a 15, considere o texto abaixo.
Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola.
Hoje o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissão de dióxido de carbono, embora haja opiniões de que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial.
Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, o biologista americano Paul Ehrlich sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o "crescimento zero" como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo.
Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Bjorn Lomborg, destacado cético que provou o enorme fracasso das previsões catastróficas, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e "sua capacidade de descobrir e inovar". Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. O Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países
seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar.
Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.
(Adaptado de: Maílson da Nóbrega. Veja, 5 de setembro de 2012. p. 24)
"sua capacidade de descobrir e inovar" (4º parágrafo).
Considerando-se o contexto, o segmento isolado por aspas é :
Cargo: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Ano: 2013
Atenção: Para responder às questões de números 8 a 15, considere o texto abaixo.
Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola.
Hoje o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissão de dióxido de carbono, embora haja opiniões de que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial.
Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, o biologista americano Paul Ehrlich sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o "crescimento zero" como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo.
Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Bjorn Lomborg, destacado cético que provou o enorme fracasso das previsões catastróficas, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e "sua capacidade de descobrir e inovar". Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. O Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países
seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar.
Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.
(Adaptado de: Maílson da Nóbrega. Veja, 5 de setembro de 2012. p. 24)
Conclui-se corretamente do texto que :
Cargo: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Ano: 2013
Atenção: Para responder às questões de números 8 a 15, considere o texto abaixo.
Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola.
Hoje o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissão de dióxido de carbono, embora haja opiniões de que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial.
Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, o biologista americano Paul Ehrlich sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o "crescimento zero" como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo.
Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Bjorn Lomborg, destacado cético que provou o enorme fracasso das previsões catastróficas, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e "sua capacidade de descobrir e inovar". Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. O Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países
seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar.
Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.
(Adaptado de: Maílson da Nóbrega. Veja, 5 de setembro de 2012. p. 24)
O autor do texto
Cargo: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Ano: 2013
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 7, considere o texto abaixo.
Por mais que se queira, não se consegue fugir ao tema que o secretário-geral da ONU chamou durante a conferência Rio+20, em junho, de "exaustão do sistema econômico e social planetário" − 868 milhões de pessoas que passam fome todos os dias, 1,3 bilhão vivendo abaixo da linha da pobreza, população total de 7 bilhões avançando para 9 bilhões até meados do século, recursos naturais usados em ritmo superior à reposição, "crise de finitude de recursos", impasse na produção de alimentos. Como produzir para mais 2 bilhões de pessoas no atual quadro?
Um dos documentos mais contundentes, divulgado em Nairobi (Quênia) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), diz que "os sustentáculos da segurança alimentar e da biodiversidade no mundo estão sendo minados". É urgente, por isso, incluir na agricultura e no seu planejamento os serviços prestados pela natureza para avaliar a situação em cada lugar.
Esse documento avalia a situação nas áreas da sobrepesca, do uso insustentável da água, das práticas agrícolas que degradam o ambiente e propõe novos caminhos − como a estocagem de alimentos de pequenos produtores (para eliminar desperdícios), o uso restrito de fertilizantes e pesticidas, a redução da mecanização. Tudo é fundamental, diz o Pnuma, já que a agricultura provê 90% do consumo mundial de calorias, e a pesca, os outros 10%. Mas, na primeira, a competição pelo uso da água na irrigação, a perda da biodiversidade (com consequências na erosão e desertificação) e os desastres climáticos estão levando a situações insustentáveis. Na pesca, 55% dos estoques estão "plenamente explorados", e parte deles já se encontra esgotada. Os hábitats costeiros de espécies, recifes de corais e mangues já se reduziram quase à metade. O aquecimento e a acidificação das águas são causas importantes.
Também nas culturas em áreas continentais os problemas são graves.
As recomendações incluem ainda a eliminação dos subsídios à pesca e a criação de impostos pesados para a pesca irregular; na agricultura, a redução de fertilizantes, a proibição do desmatamento e várias práticas para a conservação do solo, da diversidade biológica e da microfauna associada à fertilidade nas culturas.
(Adaptado de: Washington Novaes. O Estado de S. Paulo, A2, 2 de novembro de 2012)
Os hábitats costeiros de espécies, recifes de corais e mangues já se reduziram quase à metade.
O aquecimento e a acidificação das águas são causas importantes.
Transformando-se as duas afirmativas em um único período, o sentido original permanecerá correto em:
Cargo: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Ano: 2013
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 7, considere o texto abaixo.
Por mais que se queira, não se consegue fugir ao tema que o secretário-geral da ONU chamou durante a conferência Rio+20, em junho, de "exaustão do sistema econômico e social planetário" − 868 milhões de pessoas que passam fome todos os dias, 1,3 bilhão vivendo abaixo da linha da pobreza, população total de 7 bilhões avançando para 9 bilhões até meados do século, recursos naturais usados em ritmo superior à reposição, "crise de finitude de recursos", impasse na produção de alimentos. Como produzir para mais 2 bilhões de pessoas no atual quadro?
Um dos documentos mais contundentes, divulgado em Nairobi (Quênia) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), diz que "os sustentáculos da segurança alimentar e da biodiversidade no mundo estão sendo minados". É urgente, por isso, incluir na agricultura e no seu planejamento os serviços prestados pela natureza para avaliar a situação em cada lugar.
Esse documento avalia a situação nas áreas da sobrepesca, do uso insustentável da água, das práticas agrícolas que degradam o ambiente e propõe novos caminhos − como a estocagem de alimentos de pequenos produtores (para eliminar desperdícios), o uso restrito de fertilizantes e pesticidas, a redução da mecanização. Tudo é fundamental, diz o Pnuma, já que a agricultura provê 90% do consumo mundial de calorias, e a pesca, os outros 10%. Mas, na primeira, a competição pelo uso da água na irrigação, a perda da biodiversidade (com consequências na erosão e desertificação) e os desastres climáticos estão levando a situações insustentáveis. Na pesca, 55% dos estoques estão "plenamente explorados", e parte deles já se encontra esgotada. Os hábitats costeiros de espécies, recifes de corais e mangues já se reduziram quase à metade. O aquecimento e a acidificação das águas são causas importantes.
Também nas culturas em áreas continentais os problemas são graves.
As recomendações incluem ainda a eliminação dos subsídios à pesca e a criação de impostos pesados para a pesca irregular; na agricultura, a redução de fertilizantes, a proibição do desmatamento e várias práticas para a conservação do solo, da diversidade biológica e da microfauna associada à fertilidade nas culturas.
(Adaptado de: Washington Novaes. O Estado de S. Paulo, A2, 2 de novembro de 2012)
Está correta a substituição do segmento grifado pelo pronome correspondente, com as devidas alterações, em: