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Cargo: Agente Administrativo
Ano: 2020
Leia o texto I para responder à questão.
Bonecas negras representam apenas 6% dos modelos disponíveis no mercado
Bonecas negras representam apenas 6% dos modelos fabricados pelas principais marcas que comercializam esses brinquedos no Brasil, de acordo com o levantamento Cadê Nossa Boneca, feito pela organização Avante – Educação e Mobilização Social. O percentual é inferior aos 7% registrados no levantamento feito em 2018.
O levantamento foi feito em agosto deste ano, em sites de comércio virtual de 14 dos 22 fabricantes de brinquedos associados a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Segundo a pesquisa, oito sites estavam em manutenção. Dentre as empresas analisadas, apenas oito possuíam bonecas negras nos respectivos inventários. Em todos eles, segundo o estudo, a proporção de modelos de bonecas negras em relação às bonecas brancas é inferior a 20%.
“Se sair na rua e olhar o comércio, você vai saber”, diz a psicóloga, consultora associada da Avante e uma das idealizadoras da campanha Ana Marcílio. “Você conta as bonecas na vitrine, conta as lojas com vitrine com bonecas pretas e depois conta o número de bonecas em cada loja, você vai ver que é irrisório”, acrescenta.
O movimento Cadê Nossa Boneca nasceu do sonho de Ana Marcilio, Mylene Alves e Raquel Rocha, de verem vitrines mais diversas e brinquedos que de fato representassem a sociedade brasileira, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem 56,1% da população formada por pessoas negras. O levantamento foi feito em 2016,2018 e agora, em 2020 e a porcentagem de modelos disponíveis no mercado pouco mudou. Em 2016 era 6,3, passando para 7% e, agora, para 6%.
Ana explica que é na infância que as crianças constroem o imaginário, daí a importância que, em uma sociedade majoritariamente negra, isso seja retratado como algo positivo. Ter apenas referenciais brancos, magros e loiros faz com que se entenda que esse é o referencial de beleza. “O impacto da boneca é esse. Da boneca preta também é esse. Imagina ter rastas, blacks, uma diversidade de cortes e penteados afro descendentes e africanos, diversos tipos de tranças, ter tudo isso em uma vitrine, uma vitrine toda diversificada. A criança vai querer ter aquele cabelo, vai achar aquele cabelo bonito”, diz.
O impacto de crianças, sejam elas brancas ou negras, terem acesso a bonecas de cores diversas pode chegar na fase adulta, ajudando a combater o racismo, de acordo com a psicóloga. “Se a gente não tiver esse imaginário simbólico, como é que a gente vai quebrar o racismo? O racismo se materializa nas mortes que a gente tem, nas inúmeras vidas ceifadas precocemente, seja pela inoperância do sistema público na saúde e educação, seja nas mortes através das polícias e milícias, que têm dizimado as periferias. A construção do imaginário tem tudo a ver com o número de mortes e violência que a gente vive nesse país e no mundo afora”, diz.
Fonte: https://www.brasil247.com
“A construção do imaginário tem tudo a ver com o número de mortes e violência que a gente vive nesse país e no mundo afora”.
A palavra destacada é:
Cargo: Agente Administrativo
Ano: 2020
Leia o texto I para responder à questão.
Bonecas negras representam apenas 6% dos modelos disponíveis no mercado
Bonecas negras representam apenas 6% dos modelos fabricados pelas principais marcas que comercializam esses brinquedos no Brasil, de acordo com o levantamento Cadê Nossa Boneca, feito pela organização Avante – Educação e Mobilização Social. O percentual é inferior aos 7% registrados no levantamento feito em 2018.
O levantamento foi feito em agosto deste ano, em sites de comércio virtual de 14 dos 22 fabricantes de brinquedos associados a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Segundo a pesquisa, oito sites estavam em manutenção. Dentre as empresas analisadas, apenas oito possuíam bonecas negras nos respectivos inventários. Em todos eles, segundo o estudo, a proporção de modelos de bonecas negras em relação às bonecas brancas é inferior a 20%.
“Se sair na rua e olhar o comércio, você vai saber”, diz a psicóloga, consultora associada da Avante e uma das idealizadoras da campanha Ana Marcílio. “Você conta as bonecas na vitrine, conta as lojas com vitrine com bonecas pretas e depois conta o número de bonecas em cada loja, você vai ver que é irrisório”, acrescenta.
O movimento Cadê Nossa Boneca nasceu do sonho de Ana Marcilio, Mylene Alves e Raquel Rocha, de verem vitrines mais diversas e brinquedos que de fato representassem a sociedade brasileira, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem 56,1% da população formada por pessoas negras. O levantamento foi feito em 2016,2018 e agora, em 2020 e a porcentagem de modelos disponíveis no mercado pouco mudou. Em 2016 era 6,3, passando para 7% e, agora, para 6%.
Ana explica que é na infância que as crianças constroem o imaginário, daí a importância que, em uma sociedade majoritariamente negra, isso seja retratado como algo positivo. Ter apenas referenciais brancos, magros e loiros faz com que se entenda que esse é o referencial de beleza. “O impacto da boneca é esse. Da boneca preta também é esse. Imagina ter rastas, blacks, uma diversidade de cortes e penteados afro descendentes e africanos, diversos tipos de tranças, ter tudo isso em uma vitrine, uma vitrine toda diversificada. A criança vai querer ter aquele cabelo, vai achar aquele cabelo bonito”, diz.
O impacto de crianças, sejam elas brancas ou negras, terem acesso a bonecas de cores diversas pode chegar na fase adulta, ajudando a combater o racismo, de acordo com a psicóloga. “Se a gente não tiver esse imaginário simbólico, como é que a gente vai quebrar o racismo? O racismo se materializa nas mortes que a gente tem, nas inúmeras vidas ceifadas precocemente, seja pela inoperância do sistema público na saúde e educação, seja nas mortes através das polícias e milícias, que têm dizimado as periferias. A construção do imaginário tem tudo a ver com o número de mortes e violência que a gente vive nesse país e no mundo afora”, diz.
Fonte: https://www.brasil247.com
Sobre o pronome demonstrativo destacado, é CORRETO afirmar que é:
Cargo: Enfermeiro
Ano: 2022
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Pediatra orienta que pais aproveitem período de férias para ficarem mais perto dos filhos
O contato das crianças com a família no período de férias escolares é fundamental para o desenvolvimento, além de fazer bem para o emocional. Mas, para gerar efeitos positivos, não basta estar junto, é importante que pais e familiares compartilhem com elas um tempo de qualidade.
Estar perto do filho não se trata apenas de ficar ao lado dele enquanto ele brinca. A formação do vínculo afetivo se dá nos momentos em que a criança percebe sua disponibilidade e sabe que você está ali não só com ela, mas também para ela.
O pediatra Constantino Cartaxo vê que as férias são uma ótima oportunidade para que pais e filhos se aproximem, pois é durante os momentos compartilhados que se formam as memórias mais importantes para o processo de crescimento e desenvolvimento da criança.
“Os primeiros cinco anos de vida são um período crucial para o desenvolvimento da criança. Hoje vemos os pais terceirizando, cada dia mais cedo, o cuidado de seus filhos a outras pessoas e a creches e berçários. Assim, a criança perde o exemplo da família como órgão gerador de comportamento e de educação”, explica Cartaxo.
O médico pediatra afirma, ainda, que a ausência de elos com a família também pode comprometer o desenvolvimento infantil, gerando ansiedade e inseguranças na criança. Isto acontece porque, nos primeiros anos de vida, os filhos reproduzem o comportamento dos pais e, sem contato com eles, deixam de ter referências comportamentais e de afeto.
Além de prejudicar o desenvolvimento comportamental da criança, a falta de atenção dos responsáveis estimula o uso de telas, como televisão, smartphones e tablets. Por isso, Constantino Cartaxo estimula que os pais aproveitem as férias e fortaleçam a conexão que têm com os pequenos.
“A família é o primeiro exemplo para a criança. Este é um período em que a criança precisa se identificar com a família e, sobretudo, identificar os valores da família; precisa ser limitada em seu comportamento dentro da família para que, posteriormente, tenha um desenvolvimento mais saudável, seguro e completo”, incentiva.
“Isto acontece porque, nos primeiros anos de vida...”
O pronome demonstrativo “isto”, é empregado no texto na função de:
Cargo: Farmacêutico
Ano: 2017
Analise o trecho no que diz respeito aos aspectos gramaticais e assinale a opção CORRETA
Cargo: Assistente Social
Ano: 2024