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Para a socióloga Paula Poncioni, pesquisadora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), falhas de formação são um dos fatores que explicam o desempenho policial. (linhas 16 e 17) O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, diz considerar a formação da polícia muito boa, mas ressalva que é preciso reforço. (linhas 24 e 25)
Pela leitura dos períodos acima, é correto concluir que
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Da leitura dos dois textos, depreende-se que:
I- Há intertextualidade de conteúdo, pois, embora correspondam a gêneros distintos, abordam a mesma temática geral – imagem negativa do Brasil no quesito da preservação ambiental.
II- Ambos os textos apresentam uma crítica em relação à postura de negligência do governo face ao desmatamento da floresta amazônica, que só tem aumentado a partir de 2018.
III- Em termos de argumentatividade, apenas o texto I evidencia a função apelativa da linguagem, conduzindo a uma reflexão e tomada de atitude em relação ao problema abordado.
IV- O texto II, a charge, em comparação ao texto I, não atende aos requisitos de informatividade e situacionalidade, ainda que atenda ao propósito comunicativo, que é o de tratar de forma humorada um assunto do cotidiano.
É CORRETO o que se afirma em:
Alguns cuidados deve ter o autor ao escrever um texto, para que no processo interativo o leitor perceba o propósito comunicativo e a comunicação seja eficaz. Assim, leia a notícia abaixo, exposta na Folha de São Paulo (31/05/21), atentando para a organização das estruturas linguísticas.
Evasão escolar é maior em estados sem aula presencial

Fechamento prolongado deve ampliar proporção dos que deixam de estudar
Estados, que ainda continuam sem aulas presenciais, já registravam, mesmo antes da pandemia, as mais altas taxas de adolescentes fora da escola. Em todo o país,18% dos jovens de 16 e 17 anos estavam sem estudar em 2019. No entanto, a situação já alcançava 27% no Maranhão. Desde o início da pandemia, especialistas alertam sobre a necessidade de ações para evitar o aumento de alunos que saem da escola. A suspensão prolongada das aulas e a perda de renda das famílias são a combinação mais perigosa para afastar os jovens dos estudos. Passados 14 meses da crise sanitária, os estados, que já tinham a maior proporção de alunos com menor condição socioeconômica e mais jovens fora da escola, ainda não reabriram suas escolas. É o que mostram os dados do Indicador de Permanência Escolar, lançado nesta segunda (31) pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional). Com informações do Censo Escolar, o instituto calculou o percentual de estudantes que passaram pela escola e a abandonaram. [....] Os dados mostram que, enquanto, no Maranhão,27% dos jovens de 16 e 17 anos já não estavam mais na escola. Em Santa Catarina, por exemplo, a taxa é bem menor, de 10%. Para Faria, a enorme disparidade encontrada no Brasil é reflexo de um sistema educacional que não atua de forma eficaz para promover a equidade e dar suporte aos mais vulneráveis. Dos 15 estados com taxa de jovens fora da escola mais alta do que a média do país,11 ainda não retornaram com aulas presenciais nas redes públicas. "A pandemia atinge de forma mais cruel os mais vulneráveis. Os sistemas educacionais que já tinham problemas mais complexos, como o abandono escolar, tiveram menos capacidade de reação nesse período", diz Daniel de Bonis, diretor de políticas educacionais da Fundação Lemann. [...] Isabela Palhares

Avalie as afirmações a seguir, relativas à escritura do texto.

I- O título da matéria sinaliza que a evasão escolar não se estende da mesma forma a todos os estados. Logo, a oração adjetiva no período que inicia o primeiro parágrafo tem valor restritivo, de modo que a frase deveria assim ser reescrita: “Estados que ainda continuam sem aulas presenciais já registravam ...”.
II- No 3º parágrafo, a informação relativa a não reabertura das escolas se refere apenas aos estados cujos alunos têm menor condição econômica e que estão fora da escola. Logo, a frase assim deveria estar escrita: “os estados que já tinham a maior proporção de alunos com menor condição socioeconômica e mais jovens fora da escola ainda não reabriram suas escolas”.
III- Para destacar a divergência no número de jovens fora da escola nos estados do Maranhão e Santa Catarina, o autor, no 4º parágrafo, inicia o período com a oração principal “os dados mostram que”, intercalando uma outra oração para tratar do primeiro estado, usando o “enquanto” e, depois, apresente uma nova oração para tratar do segundo estado. Portanto, a escrita da frase atende às normas da escrita.

É CORRETO o que se afirma em

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Avalie a correspondência entre o conteúdo desenvolvido no texto e os tópicos temáticos propostos na sequência, indicando (V) para verdadeiro e (F) para falso.
( ) Crescente média do Brasil no fator “medo de violência”, superando a média mundial, apesar de menos registros de situações violentas nos dois últimos anos. (Ver parágrafo: 1,2 e 3)
( ) Aumento na taxa de homicídios no Brasil em contraposição a outras nações que apresentaram diminuição nesse aspecto a partir de 2008. (Ver parágrafo 4)
( ) Manutenção de baixo nível de paz no Brasil justificada pela piora nos indicadores “conflitos internos”, “terrorismo”, “instabilidade política”, assemelhando-se nesse ponto ao Uruguai.(Ver parágrafos 6 e 7)
( ) Queda no nível da paz da América do Sul como um todo atribuída ao baixo nível de paz no Brasil, em virtude da piora nos indicadores “conflitos internos” e “temor político”. (Ver parágrafos 6,7 e 8)
A sequência CORRETA de preenchimento é
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Leia o trecho a seguir com atenção para as escolhas do autor quanto ao léxico e às estruturas oracionais, e, em seguida avalie as proposições.

“Mas, como perneta, seu Júlio um dia teve uma contrariedade. Apareceu pela aí um chefe de polícia com intenções de endireitar o Brasil e foi chato. Organizou uma campanha de perseguição à mendicância e seu Júlio entrou bem. Quando o carro da polícia, mais conhecido na linguagem policial como viatura, parou na porta da igreja, mendigo que podia se pirou, mas seu Júlio não pôde correr de calça larga e perna de pau, que a tanta perfeição não chegaram os engodos do cigano. Seu Júlio foi em cana”.

I- Ocorre o uso de expressões giriáticas, a exemplo de “Seu Júlio entrou bem”; “Seu Júlio foi em cana”; mendigo que podia se pirou” (fugiu).
II- Ocorre o uso do QUE (coloquial), empregado com valor de explicação, equivalente a POIS: “pois a tanta perfeição não chegaram os engodos do cigano”.
III- Ocorre inversão sintática, em que o sujeito aparece posposto ao verbo: a tanta perfeição não chegaram os engodos do cigano”.
IV- Ocorre, no final do parágrafo, uma oração justaposta que mantém um vínculo semântico de adversidade, de modo que o conectivo adequado ao contexto seria: “Porém, Seu Júlio foi em cana.”

É CORRETO o que se afirma apenas em: