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No parágrafo 189 da Fenomenologia do Espírito, Hegel, ao tratar da consciência de si, escreve:

“(...) e uma consciência de si não é puramente para si, mas para um outro, isto é, como consciência essente, ou consciência na figura da coisidade. São essenciais ambos os momentos; porém como, de início, são desiguais e opostos, e ainda não resultou sua reflexão na unidade, assim os dois momentos são como duas figuras opostas da consciência: uma a consciência independente para a qual o ser-para-si é a essência; outra, a consciência dependente para a qual a essência é a vida, ou o ser para um Outro”.
(HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. A Fenomenologia do Espírito. Tradução de Paulo Meneses. Vozes: Petrópolis,2014, p.146 - 147)

Essa passagem da obra de Hegel diz respeito à dialética
“A constituição das ciências humanas como ciências específicas consolidou-se a partir das contribuições de três correntes de pensamento, que, de meados do século XIX a meados do século XX, provocaram uma ruptura epistemológica e uma revolução científica no campo das humanidades”.
No texto acima, Marilena Chauí (2014) destaca a importância da fenomenologia, do estruturalismo e do marxismo para o desenvolvimento das ciências humanas. Diante do exposto, relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as correntes de pensamento às suas respectivas contribuições.

Coluna 1

1. Fenomenologia.
2. Estruturalismo.
3. Marxismo.

Coluna 2

( ) Por meio dessa corrente, as ciências humanas puderam compreender que as mudanças históricas não resultam de ações súbitas e espetaculares de alguns indivíduos ou grupos de indivíduos, mas de lentos processos sociais, econômicos e políticos.
( ) Essa corrente entende que o modo como cada sistema ou estrutura parcial se organiza e se relaciona com os outros define a estrutura geral e específica de uma sociedade “primitiva”, que pode, assim, ser compreendida e explicada cientificamente.
( ) Por meio dessa corrente, foi permitido às ciências humanas que criassem métodos específicos para o estudo de seus objetos, livrando-as das explicações mecânicas de causa e efeito sem que por isso tivessem de abandonar a ideia de lei científica.
( ) Essa corrente permitiu que fosse feita a diferença rigorosa entre a esfera ou região da essência “natureza” e a esfera ou região da essência “homem”. A seguir, permitiu que a esfera ou região “homem” fosse internamente diferenciada em essências diversas: o psíquico, o social, o histórico, o cultural.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
O pós-estruturalismo é uma tendência filosófica que se caracteriza por uma crítica a concepções do próprio estruturalismo, o que realiza com base em autores como Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud. Embora esses autores fundamentais sejam de expressão alemã, os principais representantes do pós-estruturalismo são pensadores de expressão francesa. São autores pós-estruturalistas, EXCETO:
“Uma vez que não se está mais incluído nas arenas oficiais, socialmente sancionadas de aquisição de respeito, a alternativa é conquistar diante de suas portas o reconhecimento social com meios não normalizados. Destituídos de toda justificabilidade social, despidas de toda simbolização compartilhada, do ponto de vista dos observadores tais formas de luta por reconhecimento frequentemente assumem as formas mais bizarras”.
O trecho acima foi extraído de um artigo do pensador alemão Axel Honneth (2014). Nesse artigo, o autor trata do recrudescimento dos conflitos sociais contemporâneos, o que ele diagnostica sob o nome de:
Segundo Pinzani (2009), Jürgen Habermas considera que a linguagem tem um papel central na formação das relações sociais e dos indivíduos tomados separadamente. Desse modo, a perspectiva habermasiana é a de que: