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A tentação de negar é constante. Não quero saber que minha mulher (ou meu marido) me trai, que meu filho se droga, que estou com câncer, que a tortura é cotidiana. Quanto ao holocausto, os franceses sabiam? Toda a maquinaria de morte se fundava sobre este único princípio: que as pessoas não sabem para onde vão nem o que as espera” (Richard Glazer, citado em Shoah). Quando a França foi derrotada, moravam no país 300 mil judeus, metade deles estrangeiros. Em 3 de outubro de 1940, é publicado o “Estatuto dos judeus de nacionalidade francesa”. (VINCENT, Gérard. Guerras ditas, guerras silenciadas e o enigma identitário. IN: ARIÉS, Phillipe e DUBY, Georges. História da vida privada: da Primeira Guerra aos nossos dias. São Paulo: Companhia das Letras,1992, p.215).
A publicação do documento mencionado no texto teve como desdobramento
Provavelmente, a figura mais eminente no estudo do totalitarismo foi Hannah Arendt, que o definiu em seu livro Origens do Totalitarismo, de 1949, como uma “nova forma de governo” propiciada pelo advento da modernidade. Segundo ela, a destruição das sociedades e dos modos de vida tradicionais criou as condições para o desenvolvimento da “personalidade autoritária”, homens e mulheres cujas identidades são inteiramente dependentes do Estado. (APPLEBAUM, Anne. Cortina de ferro: o esfacelamento do leste europeu (1944-1956). São Paulo: Três Estrelas,2016, p.18).
Entre os anos 40 e os anos 80 do século XX, o “totalitarismo” foi mais que um conceito teórico. Ele adquiriu associações políticas concretas, produzindo diferentes debates e práticas sobre sua natureza e capacidade, estando alguns fundamentados na ideia
Na Alemanha, como já vimos, o nazismo, a xenofobia e o antissemitismo são pontos de destaque para se desnudar o passado de um país que aliou uma modernização espetacular à uma política de extermínio de seres humanos. As consequências da separação da Alemanha em dois territórios, com sistemas políticos e econômicos distintos, alimentaram também uma rica reflexão sobre os passados diversos das duas Alemanhas, atravessadas por divisões de grupos, de classes, mas às vezes também, de separação no interior das famílias.
Nos países do Leste Europeu, a queda do muro de Berlim e a reunificação alemã foram também elementos de inflexão decisivos para a história do tempo presente. (CARDOSO; VAINFAS,2012, p.33)
Quanto à separação da Alemanha no pós-guerra e posteriormente sua reunificação, considere os itens a seguir:
I- Com o estouro da Guerra Fria e a guerra políticoideológica entre norte-americanos e soviéticos, a Alemanha dividiu-se em duas nações. Do lado capitalista, formou-se a República Federal da Alemanha (RFA) ou Alemanha Ocidental, e do lado comunista, formou-se a República Democrática Alemã (RDA) ou Alemanha Oriental. A capital das duas Alemanhas era Berlim, cidade que também se dividiu nas partes ocidental e oriental.
II- O Muro de Berlim foi construído por uma decisão conjunta do governo da Alemanha Oriental e da União Soviética. Na época os dois países eram governados por Walter Ulbricht e Nikita Khrushchev, e a decisão de construir o muro foi tomada para impedir que a população da Alemanha Oriental continuasse fugindo para Berlim Ocidental, capital da Alemanha Ocidental.
III- O Muro de Berlim foi derrubado em novembro de 1999, e isso foi resultado do colapso do bloco capitalista na Europa. Ao longo da década de 1980, a situação do bloco agravou-se como um todo. No caso da RDA, a crise econômica fomentou manifestações de populares que desejavam uma economia melhor e mais liberdade.
IV- Com protestos que alcançaram milhares de pessoas, o muro caiu oficialmente quando um anúncio feito por engano pelo porta-voz do Partido Socialista Unificado da Alemanha sobre a abertura das fronteiras e levou a população a mobilizar-se, lotar os postos na fronteira e, por iniciativa própria, começar a pular o muro e a derrubá-lo.

É CORRETO o que se afirma em:
As discussões em torno dos revisionistas iluminavam também os debates sobre as fontes utilizadas e a serem utilizadas para compreender a experiência nazista. Não havia prova documental que poderia afirmar – sem nenhuma dúvida – que a solução final teria sido o resultado de uma política do partido nacional socialista alemão, ordenada por Hitler e aceita pelos centros de poder. Os sobreviventes dos campos de concentração silenciaram ao longo de décadas, receosos de que seus testemunhos parecessem inverossímeis, e o jogo das memórias perseguia os que buscavam compreender o passado para lhe conferir algum sentido diante da profusão de imagens, restos e esqueletos que vinham à luz onde menos se esperava. (CARDOSO; VAINFAS,2012, p.23)

Quanto aos movimentos totalitários na Europa durante a primeira metade do século XX, considere os itens a seguir:
I- Nazifascismo é o termo usado para denominar o nazismo alemão e o fascismo italiano, que foram duas doutrinas de extrema-direita que surgiram na Europa no século XX e têm contexto histórico e ideológico semelhantes.
II- Os regimes nazifascistas chegaram ao poder em momentos de sérias crises na Alemanha e na Itália. Essas crises, econômicas e sociais, foram consequências das perdas provocadas pela I Guerra Mundial e da Crise de 1929.
III- Os estados nazifascistas eram governados de forma autoritária por Hitler (líder nazista) e Mussolini (líder fascista) e foram ditaduras extremamente repressoras, responsáveis pelas mortes de milhares de pessoas.
IV- A propaganda é uma peça fundamental nos regimes nazifascistas porque mantinham e construíam narrativas positivas sobre o regime, e negativas sobre os “inimigos”.

É CORRETO o que se afirma em:
Um professor de História que deseja desenvolver a temática “o período entre guerras” com os alunos deverá fazê-lo através do seguinte conteúdo: