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Em 1980, para resumir sua visão das relações entre os Estados Unidos e a União Soviética, Ronald Reagan proferiu esta fórmula: “Nós ganhamos; eles perdem”. Doze anos depois, seu sucessor imediato na Casa Branca, George Bush, felicitava-se pelo caminho percorrido: “Um mundo outrora dividido entre dois campos armados reconhece que existe apenas uma superpotência preeminente: os Estados Unidos da América.” Esse foi o fim oficial da Guerra Fria. Esse período acabou agora. Sua sentença de morte soou no dia em que a Rússia se cansou de “perder” e na medida em que seu rebaixamento programado nunca tocará o fundo, com cada um de seus vizinhos se vendo um de cada vez atraído – ou subornado – para uma aliança econômica e militar dirigida contra ela. “Os aviões da Otan patrulham os céus acima do Báltico, nós reforçamos nossa presença na Polônia.”

HALIMI, Serge. A nova Guerra Fria. Jornal Le Monde Diplomatique/Brasil. São Paulo, p.13, set.2014.

Neste contexto, para o presidente dos EUA, a nova Guerra Fria será diferente da antiga.

Uma das razões dessa diferença é que, contrariamente à ex-URSS, a Rússia não está dirigindo, de forma sistêmica, nenhum bloco de nações; portanto, ela se apresenta sem

O atual contexto mundial tem presenciado a ocorrência de diversos conflitos regionais. Muitos destes conflitos chegam a alcançar repercussão global, motivando intervenções militares de tropas de diferentes países, sobretudo das grandes potências político-militares do planeta, a exemplo dos Estados Unidos da América que procuram demonstrar ao mundo seu poder através de sua capacidade bélica. Em relação a estes conflitos do recente cenário mundial, assinale a alternativa verdadeira.

Em 1997, em Kyoto, no Japão, líderes de 160 nações assinaram um protocolo que recebeu o nome da cidade. Esse Protocolo prevê:

Observe atentamente o mapa a seguir. O país indicado pela letra X é uma zona de tensão que apresenta o seguinte tipo de conflito:

[...] uma das afirmações centrais concernentes à democracia consiste em admitir que se trata de uma forma política não só aberta aos conflitos, mas essencialmente definida pela capacidade de conviver com eles e de acolhê-los, legitimando-os pela institucionalização dos partidos e pelo mecanismo eleitoral. Tem sido também uma das bandeiras de luta democrática a negação do partido único como uma impossibilidade de fato e de direito para a prática democrática. Essas afirmações [...] omitem o fundamental [...]: a questão da qualidade. [...] Isso significa que se, por um lado, o pluripartidarismo implica aceitação das divergências, por outro, enquanto multiplicidade de posições, é apenas um signo da possibilidade democrática e não a efetividade democrática . Tanto isso é verdade que cada um dos partidos pode organizar-se de tal forma que nele não haja democracia interna, como ainda serve de álibi para aqueles que apontam os partidos como prova de inexistência de vida democrática.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e Democracia – o discurso competente e outras falas.13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

No fragmento do texto de Chauí sobre a democracia, prioriza-se a abordagem de ordem