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“Muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil são”
Com relação a essa famosa frase dita pelo personagem Macunaíma, do livro homônimo, de Mário de Andrade, escolha a opção correta:
Concurso:
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Disciplina:
Português
Canção do Exílio
Gonçalves Dias
[...]
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá,
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.”
[...]
Disponível em: <www.horizonte.uram.mr/brasil/gdias.html> . Acesso em: 17 set.2018.
Na estrofe da Canção do Exílio, poema de Gonçalves Dias, o emprego do travessão duplo indica
Os brasileiros vão estudar inglês e aprendem que nessa língua a morfologia verbal é simplíssima. No presente, a única forma diferente das outras é a da 3a pessoa do singular, que ganha um -s (he lives), enquanto as outras permanecem idênticas (I, you, we, they live). No passado, tudo fica exatamente igual (I, you, he, she, it, we, you they lived). Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso, e muitos até acham bom que seja assim, porque é mais fácil de aprender do que nas línguas (como o português, o alemão etc.) que têm uma morfologia verbal bem mais diversificada. Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros quando topam com algo do tipo eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, vocês morava, eles morava? O riso, o deboche ou, no melhor dos casos, a compaixão pelos “infelizes caipiras” que “não sabem falar direito”, como se fossem menos inteligentes ou até menos humanos que os demais falantes. Ora, do ponto de vista exclusivamente estrutural, não há nada de melhor em I / you/ he / she / it/ we / you / they lived nem nada de pior em eu / tu / você / ele / ela / nós / a gente / vocês / eles / elas morava… O fenômeno linguístico é o mesmo, a recepção sociocultural do fenômeno — e só ela — é que é diferente. E é aí que a porca torce o rabo! [...]
BAGNO, Marcos. Quem ri do quê? Disponível em: <https://marcosbagno.wordpress.com/category/sociolinguistica/caros-amigos/>. Acesso em: 09 abr.2018.
Dados os períodos quanto ao emprego da vírgula,
I. “No presente, a única forma diferente das outras é a da 3 a pessoa do singular...”. II. “Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso...”. III. “Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros...”. IV. “...eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, ...”.
verifica-se que houve deslocamento ou antecipação de um termo sintático em apenas
BAGNO, Marcos. Quem ri do quê? Disponível em: <https://marcosbagno.wordpress.com/category/sociolinguistica/caros-amigos/>. Acesso em: 09 abr.2018.
Dados os períodos quanto ao emprego da vírgula,
I. “No presente, a única forma diferente das outras é a da 3 a pessoa do singular...”. II. “Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso...”. III. “Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros...”. IV. “...eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, ...”.
verifica-se que houve deslocamento ou antecipação de um termo sintático em apenas
Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
BILAC, Olavo. In: Antonio Candido. Presença da literatura brasileira. São Paulo: Difel,1966. p.256.
Sobre o uso das vírgulas no último verso, é correto afirmar:
BILAC, Olavo. In: Antonio Candido. Presença da literatura brasileira. São Paulo: Difel,1966. p.256.
Sobre o uso das vírgulas no último verso, é correto afirmar:
No dia seguinte, estando na rua do Ouvidor, porta da tipografia do Plancher, vi assomar, a distância, uma mulher esplêndida. Era ela; só a reconheci a poucos passos, tão outra estava, a tal ponto a natureza e a arte lhe deram o último apuro. Cortejamo-nos; ela seguiu; entrou com o marido na carruagem, que os esperava um pouco acima; fiquei atônito.
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Porto Alegre: L&PM,1997. p.106.
Alguns segmentos do texto foram reescritos e modificados. Em qual das alternativas a reescrita provocou violação à norma culta?
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Porto Alegre: L&PM,1997. p.106.
Alguns segmentos do texto foram reescritos e modificados. Em qual das alternativas a reescrita provocou violação à norma culta?