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(Concurso Milagres/2018) “Eles não levaram muito tempo para excluir todos os outros sucessores constitucionalmente previstos: o presidente da Câmara dos Deputados, o presidente do Senado e o presidente do Supremo Tribunal Federal. Os dois primeiros estavam rejeitados porque sua sucessão exigiria a reabertura do Congresso – a que os militares se opunham – e terceiro porque os ministros do STF ainda eram suspeitos por causa de sua excessiva independência durante o governo de Castelo Branco” (SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1988, p.194) O texto acima se refere:
Os resultados da política econômica praticada durante o Regime Militar ficaram conhecidos como:
“Com o AI-5, a Ditadura Militar no Brasil perdia seu disfarce. Jornais, rádios e televisões foram censurados e a repressão policial prendeu líderes políticos de expressão, como Juscelino e Lacerda. O AI-5 veio dar cobertura legal à brutalidade do regime.” (Vainfas,2010, p.802.) Dentre as medidas impostas no AI-5 estava:
O primeiro passo documentado para a escolha do sucessor de Médici foi dado pelo próprio presidente em janeiro de 1971 [...]. Reuniu-se com os colaboradores mais próximos na granja do Riacho Fundo, onde passava a maior parte dos dias livres, fugido da fornalha do Alvorada. Eram o general João Baptista Figueiredo, chefe do Gabinete Militar, o professor João Leitão de Abreu, do Gabinete Civil, e o general Carlos Alberto da Fontoura, chefe do SNI. (GASPARI, Elio. A ditadura derrotada: o sacerdote e o feiticeiro. São Paulo: Companhia das letras,2003, p.185)
O processo e o contexto em que se deu a sucessão do presidente Emilio Garrastazu Médici ocorreram
Um traço peculiar do regime imposto em 1964 gerou efeitos também peculiares para a vida privada de seus opositores. A “Revolução de Março” foi essencialmente uma ordem autoritária pouco institucionalizada. Suas regras eram cambiantes, e móveis as divisas entre o proibido e o permitido. Manteve, distorcidas, instituições e liturgias próprias do sistema democrático: eleições (semicompetitivas), partidos políticos (cerceados), espaço (estreito) para o Congresso, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais. Por isso, ao tratar do Brasil, o cientista político espanhol Juan Linz preferiu escrever situação autoritária, em vez de regime autoritário. (ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares de e WEIS, Luis. Carro Zero e Pau-de-Arara: o cotidiano da oposição de classe média ao regime militar. IN: Scharcz, Lilia Moritz. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras,1998, p.327).
A situação acima descrita, sobre a natureza do regime militar instaurado no Brasil entre 1964-1985, permite concluir que