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“O processo de precarização das condições de vida nos bairros mais pobres, associado ao desmantelo de equipamentos públicos como a escola, costumam se ampliar em diversas privações que a população dessas áreas vivencia, seja no âmbito do desemprego, seja na falta de serviços básicos de qualidade (saúde, educação, segurança, lazer). O elevado grau de carência naqueles bairros e a ausência do Estado favorecem o crescimento da criminalidade e da violência no cotidiano da população”.
SOARES, Antonio Mateus de Carvalho. Revista de C. Humanas, Viçosa, v.14, n.1, p.75-190, jan./jun.2014.
A partir do texto apresentado, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma nos seguintes itens:
( ) A ausência de serviços essenciais às populações é responsável pela precarização da vida cotidiana nos bairros pobres das cidades, o que favorece o crescimento da violência e da criminalidade nessas regiões.
( ) Violência é um fenômeno social que se origina da falta de controle e de repressão do Estado sobre parcela da população que não reconhece a autoridade do Estado no estabelecimento da ordem.
( ) Ao não promover, por meio de políticas públicas, a inclusão social de populações moradoras das periferias urbanas do País, o próprio Estado passa a ser um dos fatores principais na produção da criminalidade e da violência.
( ) A promoção de empregos é considerada como a saída para superação da criminalidade e da violência na sociedade contemporânea, caminho pelo qual o Estado deve atuar com exclusividade.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Leia o seguinte trecho sobre organização e estruturação social: “Mas a sociedade, cuja vida se realiza num fluxo incessante, significa sempre que os indivíduos estão ligados uns aos outros pela influência mútua que exercem entre si e pela determinação recíproca que exercem uns sobre os outros. A sociedade é também algo funcional, algo que os indivíduos fazem e sofrem ao mesmo tempo, e que, de acordo com esse caráter fundamental, não se deveria falar de sociedade, mas de sociação”.
SIMMEL, Georg. Questões fundamentais de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores,2006.
Considerando as reflexões de Georg Simmel sobre a organização e estruturação social, avalie as seguintes afirmações:
I. A sociedade é produto das interações sociais dos indivíduos ao estabelecerem relações de interdependência mútua e, com isto, criam formas de sociação nas quais residem os conteúdos da vida social.
II. Unidade da sociedade é um estágio de interações sociais concebidas em seu devir harmonioso no qual as relações de conflito são mitigadas e deslocadas à condição de interesses consensuais sem os quais a sociação não se configura.
III. Sociedade constitui um círculo de indivíduos que estão, de uma maneira determinada, vinculados uns aos outros por efeito das relações mútuas, e que por isso podem ser caracterizados como uma unidade.
É correto o que se afirma em
O sociólogo Roberto DaMatta estuda, em seu livro Carnavais, Malandros e Heróis, o dilema permanente entre o autoritarismo e a hierarquização da sociedade brasileira e a procura de atributos de solidariedade, altruísmo, harmonia e democracia.
Em relação ao pensamento de DaMatta, assinale a alternativa correta.
Leia atentamente o texto a seguir.
“Ultimamente a coisa se tornou mais complexa porque as instituições tradicionais estão perdendo todo o seu poder de controle e de doutrina. A escola não ensina, a igreja não catequiza, os partidos não politizam. O que opera é um monstruoso sistema de comunicação de massa, impondo padrões de consumo inatingíveis e desejos inalcançáveis, aprofundando mais a marginalidade dessas populações.” (Darcy Ribeiro,1995).

Diante do exposto, assinale a alternativa correta.
Embora a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DH) tenha ocorrido há mais de meio século, uma educação que busque trazer os princípios dos DH para uma realidade concreta deve considerar tanto a promoção quanto a garantia desses direitos no espaço urbano da comunidade escolar. Segundo David Harvey, “A liberdade para nos fazermos e nos refazermos, assim como nossas cidades, é um dos mais preciosos, ainda que dos mais negligenciados, dos nossos direitos humanos. A questão sobre qual tipo de cidade queremos não pode estar divorciada da questão sobre qual tipo de pessoas desejamos ser, quais tipos de relações sociais buscamos, qual relação nutrimos com a natureza, qual modo de vida desejamos”.
Adaptado de HARVEY, David. A liberdade da cidade, GEOUSP Espaço e Tempo (v.13, n.2,2009, p.9.
Com base no trecho citado, analise as afirmativas a seguir a respeito de pensar a cidade como um direito.
I. O direito à cidade deve ultrapassar o direito ao acesso do que já está disponível, permitindo transformar a cidade em algo que esteja de acordo com os interesses de seus cidadãos. II. O direito à cidade se expressa em duas demandas recorrentes na metrópole paulistana: a ocupação democrática dos espaços urbanos e o fortalecimento da cultura de participação política. III. O direito à cidade opera como um conceito aglutinador, na medida em que alinha uma série de outras políticas de inclusão, participação e uso dos espaços públicos urbanos.
Está correto o que se afirma em