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A política neoliberal e a contrarreforma do Estado brasileiro reduziram drasticamente os investimentos públicos na área social, com os cortes dos gastos e a transferência de serviços sociais para o setor privado e para o chamado “terceiro setor”. A falta de investimento e o sucateamento dos serviços públicos têm gerado não apenas a queda da sua qualidade, mas também a aplicação de critérios de elegibilidade na sua execução, inflexionando o trabalho do assistente social.
Como esses aspectos se expressam na prestação dos serviços sociais no setor público?
No contexto das mudanças no mundo do trabalho, no enfrentamento da crise contemporânea, uma vertente de cunho liberal promove a desestatização da ação social. Outra vertente de cariz pós-moderno defende ações locais, focalizadas em pequenos grupos. Nessas duas perspectivas, a ação social deve ser desenvolvida:
O chamado terceiro setor tem sido responsável por uma parcela considerável do mercado de trabalho dos assistentes sociais na atualidade.

De acordo com Montaño (2005), o terceiro setor corresponde ao(à):
“Com o desdobramento das metamorfoses do mundo do trabalho na era da reestruturação produtiva e da mundialização do capital, uma expansão do trabalho assumiu uma forma alternativa de ocupação, exercendo um papel funcional ao mercado, uma vez que incorpora parcelas de trabalhadores desempregados pelo capital e abandonados pela desmontagem do Welfare State. Por intermédio de empresas de perfil mais comunitário, motivadas predominantemente por formas de trabalho voluntário, abarcam um amplo leque de atividades, nas quais predominam aquelas de caráter assistencial, sem fins diretamente mercantis ou lucrativos”. A sentença se refere à(ao)(a)
O Serviço Social é uma profissão que é demandada por diferentes instituições ou espaços socio-ocupacionais.

Marque APENAS a alternativa que corresponde a um espaço socio-ocupacional da profissão de Serviço Social.