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Com relação à expansão do neopentecostalismo na Amazônia, assinale a opção correta.
Para além de certa vertigem populista, a História Cultural procura hoje revisitar o lado mais fraco da produção da cultura: o da recepção anônima da cultura ordinária da criatividade (ou passividade) das pessoas comuns. O que temos então é o deslocamento do foco da análise cultural do campo da produção para o campo da recepção, do consumo ou dos chamados usos sociais da imagem. O foco analítico se desloca para acompanhar como as inovações tecnológicas da mídia (rádio, televisão, videocassete, multimídia, etc) se inserem no cotidiano improvisado dos grupos sociais, como se dá a relação dos receptores com essas formas culturais eletrônicas ou como interagem “textos” e “leitores”.

[Elias Thomé Saliba. Experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens. Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]

A respeito da discussão feita pelo autor, sugere-se, entre outros pontos, que
Houve um episódio curioso ocorrido no ano de 1971, num pequeno e longínquo povoado amazônico, durante a inauguração de um trecho da Rodovia Transamazônica. Sabemos que a própria rodovia é, hoje, uma imensa ficção, mas isto é um “detalhe”. A tal inauguração coincidiu com a exibição, no único cinema do povoado, de um filme sobre vampiros, que causou grande impressão sobre todos os habitantes. No dia da inauguração, foram vistos automóveis pretos, em grande número, certamente ligados à comitiva presidencial. Imediatamente espalhou-se a notícia por todo o povoado de que os vampiros estavam chegando à região, que já tinham atacado outros lugares oferecendo bombons às crianças, para, a seguir, agarrá- -las e chupar o seu sangue. Como consequência desses boatos, estabeleceu-se um pânico generalizado no povoado: homens agarrando suas armas, gente rezando, e mães desesperadas buscando seus filhos. (Elias Thomé Saliba. “Experiências e representações sociais sobre o consumo de imagens”. Em Circe Bittencourt (org.).O saber histórico na sala de aula. Adaptado)

Para Saliba, esse episódio permite
Em uma aproximação com o ensino da Revolução industrial, Carlos Alberto Vesentini, em O saber Histórico na sala de aula (1998), propôs estudos em sala de aula a partir de determinados tema e linguagem que eram
. A Constituição Federal, de 1988, assegurou aos povos indígenas