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Cargo: Guarda Municipal
Ano: 2016
O Fenômeno da Matureia
A história de Matureia está relacionada com os primórdios do Povoado dos Canudos do qual se originou o município de Teixeira. O nome próprio do lugar foi derivado do capitão-de-Campos, Francisco da Costa Teixeira que nos idos de 1761 tomou posse de extensa região localizada num dos prolongamentos da Serra da Borborema. O antigo Povoado de Canudos mudou o nome para Vila do Teixeira e, em 1874, foi elevada à condição de cidade.
O povoado de Matureia pertencia a Teixeira. Durante sua formação, evoluiu da condição de ponto de passagem de mercadores e tangerinos de gado para um arruado que ficou famoso pelo fenômeno vegetal da prolongada maturação dos seus cajueiros. Pela observação dos antigos moradores daquele lugar, os maturis, como são chamados os cajus novos, ainda verdes (pedúnculos) tinham longa maturescência. O fenômeno tem explicação científica: Matureia fica muito próxima às elevações serranas que culminam no Pico do Jabre, o ponto mais alto do Estado da Paraíba.
Ali, o regime climatológico cria, como que degraus para a incidência das chamadas chuvas do caju, numa escala de variação ditada pela Natureza. Dependendo da altitude, o fenômeno da Matureia, segundo a linguagem matuta, acontece em períodos distintos, todavia sequenciados. A região tem, portanto, prolongada maturescência, produzindo safras contínuas de cajus. Esse fenômeno interessante do ponto de vista botânico vem sendo prejudicado pelo desmatamento e pelas constantes queimadas praticadas nos pés-de-guerra. Recentemente o Governo do Estado zoneou uma área de preservação ambiental disciplinando o uso do solo nos arredores do Pico do Jabre.
A Vila de Matureia foi transformada em cidade, desmembrando-se de Teixeira, por força da Lei número: 6175 de 13 de Dezembro de 1995. São considerados os fundadores do local, os ascendentes das famílias Dantas, Jerônimo, Vasco, Maia, Costa e Firmino. Os descendentes dessas famílias habitam o local e se dedicam a variadas atividades econômicas relacionadas com a agricultura e à pecuária.
http://www.matureia.pb.gov.br
Os cajus novos, ainda verdes (pedúnculos) tinham longa maturescência.
Assinale a opção que contém a classificação correta das palavras destacadas, RESPECTIVAMENTE
Cargo: Analista Ambiental
Ano: 2016
Chiclete? Só com hora marcada e tempo determinado
Já não é mais novidade que mascar chiclete pode ser um ótimo aliado da saúde bucal uma vez que essa prática induz a produção de saliva, o detergente natural da boca e item fundamental para todo o funcionamento dessa área. Mas não pense você que a goma de mascar está liberada sem limites. Chiclete só pode ser mascado com hora marcada e tempo determinado.
Segundo Karyne Magalhães, cirurgiã-dentista membro da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais e autora do site Botox Goiânia, devemos mascar chicletes apenas depois de alguma refeição como café da manhã, almoço e jantar.
“Isso porque quando mastigamos produzimos uma saliva chamada saliva de estímulo. Ela serve como iniciadora da nossa digestão, que começa na boca antes de passar para o sistema gastro-digestivo. Se ficarmos mascando chiclete toda hora, nosso organismo vai começar a produzir sempre esse tipo de saliva e vai aumentar a produção de suco gástrico para digerir a comida que está por vir, mas como nada está sendo ingerido, esse ácido pode danificar as paredes do estômago, principalmente quando já se tem alguma lesão instalada (gastrite ou úlcera)”, diz a especialista. Para ela, além de ter hora certa para mascar chicletes, ele ainda deve ser saboreado por no máximo 15 minutos para não cansar a mandíbula. “Vamos evitar os transtornos gástricos e a dor na articulação temporomandibular”, diz Karyne.
E as coordenadas não param por aí, pois não é qualquer chiclete que faz bem para a saúde bucal, não. Gomas super açucaradas fazem tão mal para a saúde bucal quanto um doce. “Os chicletes mais indicados s as gomas de mascar sem açúcar e com xilitol. Mascar chicletes sem açúcar aumenta a concentração de bicarbonato na saliva, o que é muito bom para restaurar o pH bucal”, diz a dentista.
É importante saber também que não é recomendado mascar chiclete só de um lado da boca. “Devemos mastigar de ambos os lados porque assim estimulamos a produção salivar dos dois lados da face, assim como a musculatura facial de ambos os lados, melhorando o tônus e a circulação sanguínea. É como fazer musculação, precisamos treinar braços e pernas dos dois lados para que tudo tenha a mesma estética e função”, diz Karyne.
Apesar de estimular a produção salivar, preservando a boca saudável, o bom hálito e evitando doenças periodontais, o ato de mascar chiclete não substitui uma higienização completa. “Chiclete não substitui o uso do fio dental e nem a escovação, mas pode ajudar naquele dia em que realmente você não tem como escovar os dentes. Mas assim que puder, capriche na higiene bucal para evitar problemas nessa região”, diz a dentista.
htpp://www.wscom.com.br.20/05/2016
Gomas super açucaradas fazem tão mal para a saúde bucal quanto um doce.
É CORRETO afirmar que as palavras destacadas são respectivamente:
Cargo: Farmacêutico
Ano: 2017
Analise o trecho no que diz respeito aos aspectos gramaticais e assinale a opção CORRETA
Cargo: Auxiliar de Serviços Gerais
Ano: 2024
“Um dia, enquanto dormia, um minúsculo rato correu pelo seu rosto.”
É CORRETO afirmar que as palavras destacadas são RESPECTIVAMENTE:
Cargo: Agente Administrativo
Ano: 2018
SAÚDE E LIBERDADE
Victor Ruiz Caballero/The New York Times
A epidemia mundial de obesidade é fenômeno concreto e constitui um desafio para as autoridades sanitárias. O excesso de peso, afinal, está associado a uma série de moléstias graves como diabetes, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.
Diante de uma disparada dos índices de sobrepeso infantil, o governo chileno declarou guerra a alimentos insalubres, impondo mudanças nas embalagens, criando restrições à publicidade e elevando a carga tributária de produtos como os refrigerantes.
A meta se mostra, a princípio, correta. Resta saber se os meios escolhidos são os mais indicados.
Objetivos sociais relevantes não raro se chocam com garantias às liberdades individuais. Seria uma intromissão descabida do Estado na vida privada, por exemplo, proibir todo o consumo de álcool para reduzir as mortes no trânsito.
As regras adotadas no Chile não chegam, obviamente, a tamanha arbitrariedade. Ainda assim, ensejam discussão —o tema também está em pauta no Brasil.
Lá, o governo determinou que as embalagens de alimentos que contenham altos teores de sal, açúcar e gordura tragam alertas para o risco de consumir o produto.
Tais normas de rotulagem parecem corretas, desde que se evite o alarmismo. Empresas não podem se furtar à obrigação de fornecer a melhor informação científica disponível sobre o que comercializam.
Mais controversas são as restrições ao marketing, que já baniram ícones como o tigre Tony, dos cereais açucarados Kellogg's. Neste caso se interfere na liberdade de expressão: se disciplinar a publicidade é razoável, o veto total a determinados conteúdos só se justifica em casos extremos.
Também inspira cautela a ideia de elevar a tributação de artigos muito calóricos, a exemplo do que vários países já fazem com o cigarro e o álcool. Embora defensável, o uso de tal instrumento deve mirar apenas o consumo abusivo —não faria sentido, por exemplo, sobretaxar o pão e o macarrão.
Deve-se levar em conta que, diferentemente do cigarro — uma droga que vicia e prejudica não somente seus usuários como aqueles que os cercam —, alimentos são necessários à vida. Mesmo os que engordam não são inadequados para todos a todo momento.
Cabe ao Estado, sem dúvida, promover hábitos saudáveis. Mas há que preservar ao máximo a liberdade das empresas de atuar e, principalmente, a do cidadão de escolher o que vai ou não comer.
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