Um homem de 31 anos foi à consulta acompanhado pela mãe. O paciente evitava o contato visual, mostrava desconfiança, falava pouco e tinha uma aparência peculiar (óculos escuros apesar de ser noite, várias correntes com adornos exagerados, cabelo com gel fixador em quantidade excessiva e chinelos, apesar do frio). A mãe insistiu que o paciente fosse avaliado, pois se preocupava com o fato do filho não ter amigos, sair pouco de casa e não conseguir ter um emprego duradouro. O paciente referiu que não se sente à vontade com pessoas estranhas, pois não se sente compreendido. Diz: “quando eu começo a trabalhar, percebo quando olham para mim e comentam; é uma energia ruim, por isso peço as contas e vou embora".

O diagnóstico correto é de transtorno de personalidade