Utilizado no vocabulário político do período, o termo "independência" adquire importância na Revolução de 1820 no Porto, relaciona-se à proposta de limitação constitucional do poder monárquico e é utilizado por segmentos coloniais como forma de recomposição da nação portuguesa e da unidade do Império lusitano.

Pensada desde os primeiros momentos após a emancipação política, a Constituição de 1824, estabelecida em diálogo consensual entre o Pedro I e a Assembleia Constituinte, garantiu ao Poder Legislativo mecanismos de controle e moderação em relação ao Poder Executivo encabeçado pelo Imperador.

Inserido no âmbito dos constantes embates entre liberais e conservadores durante o Segundo Reinado, o chamado "regresso" caracterizou-se pela defesa dos ideais republicanos vividos durante o período da Regência e pela posição contrária à centralização do poder na figura do Imperador.

A criação política do Estado no Brasil foi também uma construção discursiva que se valeu amplamente da escrita da história, sendo o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro o precursor no intento de se escrever a primeira história geral do Brasil independente.

Iniciada na década de 1850, a chamada política da Conciliação teve por consequência a consolidação da monarquia, o enfraquecimento do Partido Liberal e a hegemonia dos conservadores, que só foi abalada com a criação do Partido Republicano na década de 1870.