Algumas vezes, na disputa judicial, é a partilha de bens que ganha especial destaque no litígio; outras vezes (não raras) a luta pela guarda dos filhos, que ficam na berlinda, ante à batalha travada pelos pais, na busca de maior poder. Para compreender e manejar conflitos é preciso um exame rigoroso da correlação de poderes. Muszkat (2005), baseada nas ideias foucaultianas, apresenta as seguintes considerações:

I. O poder, que se exerce a partir das relações que são desiguais, nunca é exterior ao sujeito.

II. O poder gera uma força oposta, ao determinar a conduta do dominado, uma inevitável força contrária, uma resistência.

III. O discurso do poder se reforça pela repetição, tornando-o tanto mais forte quanto menos puder ser questionado.

IV. O poder é relacional, podendo ser co-construído, mas nem sempre é reconhecido pela outra parte.

Está(ão) correta(s) APENAS: