A invasão norte-americana ao Afeganistão, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, ganhou amplo apoio da comunidade internacional e o irrestrito apoio do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas à superpotência ocidental, tendo em vista a necessidade de se combater as ações terroristas comandadas por grupos fundamentalistas islâmicos.

A questão árabe-israelense, motivadora de diversos conflitos no Oriente Médio, vem perdendo importância nos últimos anos, tendo em vista os acordos realizados entre judeus e palestinos, a exemplo da completa retirada dos judeus da Faixa de Gaza e Cisjordânia, possibilitando aos palestinos a criação de seu Estado-Nação com capital na cidade de Jerusalém.

No continente africano, o notável fortalecimento das economias dos países subsaarianos, além da redefinição das fronteiras políticas, herdadas do período colonial, tem permitido a pacificação da região, o que tem levado à redução dos efetivos militares externos.

Na Ucrânia, país estrategicamente localizado entre as áreas de influência da Rússia e da União Europeia, a atual onda de conflitos está relacionada à recusa do governo ucraniano, em novembro de 2013, de ampliar as relações do país com a União Europeia e estar buscando uma maior aproximação com a Rússia.

Na Síria, a guerra civil iniciada em março de 2011, tem como causas as rivalidades étnico-religiosas, entre grupos islâmicos ligados a Al Qaeda e minorias judaicas oriundas de Israel.