Então eles chegaram aqui, são mais inteligentes. Eles entraram na agricultura, com máquinas, e o nortista só é plantar braçal e criar gado. E isto desapareceu. Quer nós não termos acompanhado o desenvolvimento deles. O nortista está baixando.

TRECHO DE ENTREVISTA. Apud ARBUÉS, M. P. A migração e a construção
de uma nova identidade regional: Gurupi (1958-1988). In: GIRALDIN,
O. (Org.) A (trans)formação histórica do Tocantins. Goiânia: Editora UFG, 2002. p. 408.

O texto acima é um relato de um pioneiro do Estado do Tocantins, feito em 1992. Analisando o texto e o contexto em que foi produzido, verifica-se que, aos olhos do nortista, a característica marcante do migrante sulista era o :