De maneira semelhante ao ocorrido recentemente com outros grupos bacterianos, o número de espécies novas descritas para as micobactérias de crescimento rápido (MCR) tem aumentado significativamente nas últimas décadas, dificultando uma classificação confiável em laboratórios de rotina. Em alguns casos, as novas espécies foram propostas com base um único isolamento ou em um número pequeno de cepas isoladas. Sobre os aspectos taxonômicos recentes de MCRs, analise as afirmativas a seguir.

I. Os estudos taxonômicos envolvendo a filogenia entre membros de MCR têm sido baseados na análise de sequências dos genes 16S rRNA, 23S rRNA, hsp65 e aquele codificante para RNA polimerase.

II. A técnica de hibridização DNA-DNA consiste na metodologia de maior acurácia na determinação de espécies de MCRs, apesar de ser laboriosa e atualmente realizada em centros de referência internacionais, justificando a busca de alternativas por diferentes laboratórios de pesquisa.

III. Os complexos taxonômicos descritos para MCRs consistem em (i) Grupo M. fortuitum, composto por M. fortuitum, M. peregrinum, M. mucogenicum e M. senegalense; (ii) Grupo M. chelonae-M. abscessus, composto pelas espécies M. chelonae, M. abscessus, M. bolletii, M. massiliense e M. immunogenum; e (iii) Grupo M. smegmatis, constituído por M. smegmatis, M. goodii e M. wolinskyi.

Assinale: