Um velho observador do mar e das fortunas humanas, ele achava que as duas coisas se pareciam. Os ricos também vinham em ondas como o mar, e mesmo que quebrassem na costa como as ondas, atrás viriam outros e mais outros. Cada onda era diferente, mas o mar era sempre o mesmo, assim como cada geração de ricos era diferente, mas a riqueza que as impelia para a praia, e para o seu restaurante, era constante e confiável. Podia subir ou descer – como a maré – mas não falhava. [...]
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Em algum lugar do paraíso. Rio de Janeiro: Objetiva,2011. p.31.
Acerca das relações semânticas dos vocábulos destacados no trecho, é linguisticamente adequado afirmar que eles expressam, respectivamente, circunstância de