Um canino sofreu intervenção cirúrgica para retirada de um nódulo na face lateral da articulação do cotovelo, em nível de pele. Foi feita sutura interrompida com pontos simples e fio de nylon monofilamentoso. Após dois dias de pós-operatório, em que foram prescritos antibioticoterapia e anti-inflamatório, ocorreu deiscência da sutura. Como as bordas estavam relativa-mente íntegras, não foi refeita a sutura, recomendando-se lavagem diária do ferimento com solução fisiológica e povidine tópico. Transcorridos sete dias desse tratamento, a ferida apresentava-se ainda aberta com as bordas espessadas, com secreção serosa no seu interior. Foi coletado material para cultura e antibiograma e o tratamento local passou a ser feito com pomadas à base de fibrinolisina (fibrase). O resultado da cultura mostrou a presença de agente bacteriano sensível ao antibiótico que estava sendo utilizado desde o início do pós-cirúrgico. Passados quinze dias da cirurgia, a ferida ainda mostrava secreção serosa, bordas separadas e espessadas, sem sinais de progressão para cicatrização.

Qual(is) fator(es) pode(m) estar contribuindo para o insucesso da cicatrização?