Muitas vezes, determinados povos indígenas preferiam negociar e realizar trocas com os holandeses, que não impunham tanto controle territorial ou mudanças culturais quanto os portugueses e espanhóis; no entanto, em diferentes momentos, tanto portugueses quanto espanhóis e holandeses chegaram a usar o trabalho forçado de indígenas.

Os espanhóis, na década de 1770, tentaram estabelecer povoações coloniais na bacia do rio Branco, mas foram descobertos e expulsos pelos portugueses, que por sua vez construíram o forte São Joaquim e buscaram ativamente negociações e alianças com os povos indígenas da região.

Lobo D’Almada, um militar experiente e um explorador respeitado, identificou as possibilidades dos campos do rio Branco para a pecuária e se destacou como governador da capitania do Rio Negro, no final do século XVIII.

As coroas ibéricas (de Espanha e Portugal) procuraram resolver suas disputas territoriais na América por meio dos tratados de Madri e São Idelfonso, mas às vezes as guerras europeias e conflitos regionais colocavam portugueses e espanhóis em lados opostos.

Os holandeses construíram fortes no rio Branco e tentaram sempre catequizar os povos Macuxi e Wapichana, entre outros, para garantir o controle territorial direto sobre as terras que hoje fazem parte do estado de Roraima.