Assim, se é verdade que de 1946 a 1964 houve regularmente eleições para presidente, deputados, senadores e governadores, é preciso reconhecer que sempre foi com grande dificuldade que os perdedores aceitavam a derrota, sobretudo nas disputas para a Presidência. As pregações em favor de golpes, anulações de resultados eleitorais e ameaças de impedir a posse dos eleitos, quer por meio das armas, quer por meio de expedientes jurídicos, foram frequentes. A democracia esteve o tempo todo sob risco.
(Luiz Koshiba e Denise M. F. Pereira. História do Brasil no contexto da história ocidental. São Paulo: Atual,2003)
Um exemplo de ameaça de impedir a posse de um presidente ocorreu em