Se existe uma evolução na descoberta do indivíduo nesse contexto, ela se deve aos procedimentos de análise do real, aos instrumentos e ao vocabulário: a prática da dissecação, o hábito da frequente confissão, o uso da correspondência privada, a difusão do espelho, a técnica da pintura a óleo. A Europa do período povoou-se de retratos, de início nas igrejas e nas capelas familiares, onde os doadores e suas famílias conquistaram seu lugar ao lado da Virgem com o Filho ou dos santos que os apresentam e os protegem.


(Georges Duby (org.), História da vida privada. Adaptado)


O texto refere-se ao período