Weber restitui à religião uma posição autônoma, ou seja, reconhece-lhe autonomia e capacidade de exercer um papel nos processos sociais. A abordagem weberiana, na obra ‘A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo’, debate a contribuição que o cristianismo deu à gênese do mundo moderno, mostrando que o protestantismo, em sua versão ascética, favoreceu a afirmação do capitalismo. Do outro lado, discute o incontido processo de racionalização, que se traduz no plano religioso em desencantamento do mundo. O interesse de Weber pela religião nasce exatamente da convicção de que as imagens religiosas do mundo (weltanschauungen) exercem um papel fundamental na formação da sociedade, mediante a legitimação de comportamentos tradicionais ou inovadores.” (Disponível em: https://issuu.com/samuel.oliveira/docs/a___tica_protestante_e_o_esp__rito_.)
Dentro das suas concepções sobre religião e religiosidade e as relações que estabelecem com o capitalismo, Weber considera que