As expressões da cultura popular piauiense possuem raízes que remontam a períodos anteriores à colonização. O Piauí guarda, em uma caixinha de madeira envelhecida, decorada com renda e forrada de chita, algumas tradições bem antigas: basta andar pelo interior e descobrir pessoas passando histórias como antigamente em praças ou saindo às ruas para assistir a pessoas mascaradas, fantasiadas e bem coloridas para festejar o dia dos Santos Reis (Portal da Secretaria de Estado do Turismo do Piauí. Disponível em: http://www.turismo.pi.gov.br/pt-br/cultura/).

Em relação ao patrimônio imaterial piauiense, associe as descrições às manifestações correspondentes.

I) Burrinha, Boi, Jaraguá, Cigana, Ema, Arara, Caipora, Cabeça-de-Fogo, dentre outros. Nos intervalos entre os personagens, os caretas fazem estripulias, dançam o chicote e cantam com a voz assustadora.
II) É uma lenda tipicamente teresinense. Conta a história de uma linda mulher que, tarde da noite, aparecia na praça Saraiva, ostentando sua beleza debaixo de um dos lampiões ali existentes. Movidos por aquela bela aparição, os homens se aproximavam para conversar. Ao chegarem perto, a linda mulher pedia cigarro e, quando recebia, começava a crescer, crescer, até atingir o topo do lampião de gás e nele acender o cigarro.
III) Era a mais bela jovem da tribo dos Acaroás. Por ter sido escolhida dos deuses, nunca poderia se casar. Somente o velho pajé Piauiguara sabia que, se conhecesse o amor, ela teria um filho que não poderia sobreviver. E assim aconteceu. Não sabendo como esconder o filho desse amor e com medo de que ele fosse sacrificado, colocou-o num tacho e soltou a pobre criança nas águas do rio Paraim. A natureza se revoltou, o céu ficou escuro e fez descer um corpo estranho que penetrou na terra e abriu uma enorme fenda por onde jorrou muita água, até formar uma grande lagoa. É hoje a chamada lagoa de Parnaguá. Segundo a lenda, o filho habita o fundo da lagoa e é protegido pelas iaras.

IV) Era alta madrugada em Teresina quando surgiu, pelas ruas da cidade, uma porca correndo em disparada. Havia um forte brilho em sua boca, vindo de um grande dente de ouro. Sempre na calada da noite, assombrava as pessoas dos subúrbios. Segundo a lenda, a porca teria sido gerada de uma filha que espancou a própria mãe, num acesso de histerismo.
V) Catirina, Chico Vaqueiro, podem aparecer outros personagens, tais como: Bastião, Arlequim, Pastorinha, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo, entre outros. Todos quase sempre interpretados por homens, que se travestem para compor os personagens femininos.

( ) A Porca do Dente de Ouro.

( ) Reisado.
( ) Bumba meu boi.
( ) Num-se-Pode.
( ) Miridan.

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