Uma major médica responsável pelo grupamento socorrista do corpo de bombeiros, ao chegar com a sua filha à escola, deparou-se com o funcionário da portaria assustado e dizendo que o zelador acabara de morrer depois de levar uma descarga elétrica num fio desencapado de uma roçadeira de grama. Prontamente ela se aproximou do corpo estendido; verificou que não havia fiação próxima a ele, mas percebeu que havia uma parada cardiorrespiratória. Iniciou os procedimentos de reanimação, mas sem muito êxito no momento. Foi até o carro que estava muito próximo do local e trouxe um desfibrilador externo automático, um DEA. Agiu imediatamente com o uso do aparelho. Depois de mais de duas investidas, teve êxito. O organismo reagiu aos estímulos aplicados à altura do peito, próximo ao coração. O homem deu sinal de vida e ficou muito grato de estar diante de uma profissional experiente e professora de disciplina para atendimentos de urgências. Fisiologicamente, o coração é um órgão vital com automatismo, devido à presença de grupamentos de células especiais, os marcapassos. Em relação ao episódio citado acima, podemos observar, na figura abaixo, a utilização CORRETA de um DEA para reativar e normalizar o coração.

 

Imagem associada para resolução da questão

 

O comentário acima focou sobre a importância dos marcapassos localizados no miocárdio, no músculo cardíaco. O desfibrilador age reordenando e reorganizando a transmissibilidade iônica para nódulo sinoatrial e dele para as demais estruturas ligadas. Citologicamente, todas as células do nosso corpo respondem aos estímulos satisfatórios para entrar em potencial de ação, em despolarização. Porém, para que as células do coração despolarizadas voltem ao potencial de repouso, será necessária a ação direta