Em sua obra Desagravos do Brasil e glórias de Pernambuco, datada de 1757, o padre Domingos Loreto Couto afirma: “Não é fácil determinar nestas províncias quais sejam os homens da plebe, porque todo aquele que é branco na cor, entende estar fora da esfera vulgar. Na sua opinião, o mesmo é ser alvo, que ser nobre, nem porque exercitam ofícios mecânicos perdem essa presunção [...]. O vulgo da cor parda, com o imoderado desejo das honras de que o priva não tanto o acidente, como a substancia, mal se acomoda com as diferenças. O da cor preta tanto que se vê com a liberdade, cuida para que nada mais lhe falta para ser como os brancos.” (Carlos Guilheme Mota. Viagem Incompleta – formação: histórias).
Segundo o texto, a dificuldade em determinar quem são os homens da plebe na província de Pernambuco em meados do século XVIII deve-se