“Entre os séculos XVIII e XX, os antropólogos utilizavam a palavra ‘raça’. Já no início do século XXI a expressão proposta para quebrar com as ideias raciais associadas a esta estimativa foi a ‘ancestralidade’. Porém, a semântica deste tema ainda continua em debate constante, e atualmente são propostos os termos ‘afinidades populacionais’ ou ‘origem biogeográfica’, que melhor refletem a estimativa feita pela Antropologia Forense num caso de rotina.

(COELHO et al. Avaliação das afinidades populacionais em Antropologia Forense. In: Machado et al. Tratado de Antropologia Forense – fundamentos e metodologias aplicadas à prática pericial, Campinas: Millenium Editora,2022)


Acerca deste pilar da Antropologia Forense, analise as afirmativas a seguir.


I. O crânio, especialmente a face, configura-se como o melhor marcador biológico para análise da afinidade populacional. Contudo, outros marcadores do esqueleto pós-craniano também podem ser utilizados.

II. Em Antropologia Forense existem basicamente duas grandes metodologias de estudo: a métrica, também denominada Antropometria, e a morfológica, denominada Antroposcopia. O cruzamento dos resultados das duas abordagens é a melhor opção para análise antropológica.

III. A Antroposcopia engloba o estudo dos caracteres subjetivos e que não são passíveis de mensuração. A Antropometria é mais objetiva e baseia-se na tomada de medidas, ângulos e projeções das diferentes partes do corpo ou dos seus caracteres mensuráveis.


Está correto o que afirma em