“São, portanto, os próprios povos que se deixam ou, ainda, se fazem maltratar, pois ao pararem de servir estariam livres; é o povo que se subjuga, que corta a própria garganta, que, podendo escolher entre servir ou ser livre, abandona a liberdade e toma o jugo, que consente com seu infortúnio e, até mesmo, o busca”. No trecho acima, Étienne de La Boétie (1530-1563) expõe um problema ao qual dedicou seu pensamento, isto é, o problema