“A língua não é um instrumento de exclusão: em princípio, qualquer um pode aprender qualquer língua. Pelo contrário, ela é fundamentalmente inclusive, limitada apenas pela fatalidade de Babel: ninguém vive o suficiente para aprender todas as línguas. O que inventa o nacionalismo é a língua impressa, e não uma língua particular em si”.
ANDERSON, Benedict R. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p.190.
O trecho acima, extraído do historiador e cientista político Benedict Anderson, trata de uma questão fundamental do contexto pós Segunda Guerra Mundial: a de que as revoluções vitoriosas se definiam em termos nacionais. O fortalecimento daquilo que denominou Comunidades Imaginadas foi fundamental para promover uma fraternidade no âmbito das fronteiras nacionais ainda que condições de exploração e de desigualdade permanecessem. Sobre este assunto, assinale a alternativa incorreta.