“Aqui falo como prático da história. Especialista ou sintetizador? Ambos ao mesmo tempo, porque é preciso ser as duas coisas. Generalizar no concreto, sem se preocupar com abstrações feitas em série, este é o máximo pico a ser atingido pelo historiador, o mais alto e o mais difícil.”
(CARDOSO, Ciro Flamarion S.; BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da história. São Paulo: Graal,1981.)
A citação expressa o projeto de se construir uma história-problema, que não caísse no refúgio positivista da monografia exclusiva e nem na pretensão absurda da filosofia da história. Pensase agora em uma história total, centrada na atividade humana, na vida dos grupos e das sociedades. Tais reflexões são próprias da seguinte escola historiográfica: