Lélia Gonzales afirmava que no Brasil não falamos português, mas “pretuguês”, que seria a língua portuguesa, dos colonizadores, transformada por expressões e adaptações que marcariam a cultura brasileira. Considerar tais expressões e adaptações como erros gramaticais seria, nos termos da autora, uma das formas pelas quais o mito da democracia racial no país procura